"(...) Neste momento, só alguém com deficiência mental não sabe o que se passa a nível económico e financeiro (...)", leio no blogue "rendarroios" esta feliz síntese, pelo que, pressuponho, estando as pessoas de posse de todas as suas faculdades, pergunta-se, o que as leva a persistir no erro, a chutarem bem para longe os seus próprios erros de estratégia política? O que os move será, apenas a vaidade, a presunção de pessoas importantes? Não, não é apenas isso. A História, a verdadeira, um dia clarificará muita coisa escondida por detrás daquele palco e daqueles discursos a metro e inócuos. As pessoas não sabem, mas desconfiam. As pessoas fartas e cheias de paleio andam com a "pulga atrás da orelha" e daí o seu afastamento daquele ambiente politicamente insalubre na herdade. Ainda há quem lá vá "assinar o ponto" para ouvir o chefe dizer que vem de camisola verde para falar de esperança. Com a Autonomia morta e enterrada por muitos anos, melhor seria uma camisola preta!
Presumo que nem com dose dupla seja de que fármaco for esta gente sossega, a partir da tomada de consciência da realidade. A pergunta, simples e honesta, penso poder ser formulada da seguinte maneira: se outras tivessem sido as opções políticas, se outro tivesse sido o paradigma global de desenvolvimento, se outras tivessem sido as prioridades estruturais e de aplicação dos recursos financeiros disponíveis, se outra tivesse sido a capacidade de negociação, se outro tivesse sido o vocabulário aplicado, se outra liberdade tivesse sido respirada, se outro tivesse sido o respeito pelo papel da Assembleia Legislativa, estaríamos no fundo do poço? Penso que estaríamos bem melhores, porventura, com menos centros cívicos, menos túneis, enfim, com menos obras faraónicas, mas, com toda a certeza, com melhor e mais sustentável economia, menos desemprego, melhor aproveitamento escolar, menos listas de espera na saúde, melhor responsabilidade familiar, melhor equilíbrio social, melhor planeamento territorial, melhor sensibilidade cultural e com capacidade autonómica para não sofreremos na pele uma dupla ou mesmo tripla austeridade.
Hoje, infelizmente, o que temos é muito cimento, uma certa monumentalidade vazia de conteúdo, escolas sem cêntimo, sistema de saúde a rebentar pelas costuras, tecido social esfarrapado, gente a emigrar, dívidas até ao céu da boca e empresários arrasados e sem confiança no futuro. Em traços gerais esta é a inquestionável realidade. O problema é que quem nos trouxe até à profundeza deste vale, apresentou-se, hoje, em cima do palco da herdade (como é possível um partido ter tanto património!), segundo o DN-Madeira, um palco pertença da Região e não do partido, discursando fora da realidade, descontextualizado, virado para dentro e arrogante como sempre.
Com uma plateia, leio, numericamente muito inferior a tempos idos, nem conta o homem se dá que este facto constitui o sinal mais evidente que cada vez mais são aqueles que não estão para o aturar. O povo cansou-se, está farto daquela lengalenga, daquele discurso contra o "aparelho repressivo de Lisboa", do discurso da obra e do passado quando em causa está o futuro, e mais farto está destas figurinhas, sempre as mesmas, governo após governo, qual caderneta de cromos com uma mancheia de repetidos. Já não há pachorra para os ver e muito menos escutar um discurso da tanga.
"(...) Neste momento, só alguém com deficiência mental não sabe o que se passa a nível económico e financeiro (...)", leio no blogue "rendarroios" esta feliz síntese, pelo que, pressuponho, estando as pessoas de posse de todas as suas faculdades, pergunta-se, o que as leva a persistir no erro, a mascarar os problemas, a chutarem bem para longe os seus próprios erros de estratégia política? O que os move será apenas a vaidade, a presunção de pessoas importantes? Não, não é apenas isso. A História, a verdadeira, um dia clarificará muita coisa escondida por detrás daquele palco e daqueles discursos a metro e inócuos. As pessoas não sabem, mas desconfiam. As pessoas fartas e cheias de paleio andam com a "pulga atrás da orelha" e daí o seu afastamento daquele ambiente politicamente insalubre na herdade. Ainda há quem lá vá "assinar o ponto" para ouvir o chefe dizer que vem de camisola verde para falar de esperança. Com a Autonomia morta e enterrada por muitos anos, melhor seria uma camisola preta!
Ilustração: Google Imagens.
Presumo que nem com dose dupla seja de que fármaco for esta gente sossega, a partir da tomada de consciência da realidade. A pergunta, simples e honesta, penso poder ser formulada da seguinte maneira: se outras tivessem sido as opções políticas, se outro tivesse sido o paradigma global de desenvolvimento, se outras tivessem sido as prioridades estruturais e de aplicação dos recursos financeiros disponíveis, se outra tivesse sido a capacidade de negociação, se outro tivesse sido o vocabulário aplicado, se outra liberdade tivesse sido respirada, se outro tivesse sido o respeito pelo papel da Assembleia Legislativa, estaríamos no fundo do poço? Penso que estaríamos bem melhores, porventura, com menos centros cívicos, menos túneis, enfim, com menos obras faraónicas, mas, com toda a certeza, com melhor e mais sustentável economia, menos desemprego, melhor aproveitamento escolar, menos listas de espera na saúde, melhor responsabilidade familiar, melhor equilíbrio social, melhor planeamento territorial, melhor sensibilidade cultural e com capacidade autonómica para não sofreremos na pele uma dupla ou mesmo tripla austeridade.
Hoje, infelizmente, o que temos é muito cimento, uma certa monumentalidade vazia de conteúdo, escolas sem cêntimo, sistema de saúde a rebentar pelas costuras, tecido social esfarrapado, gente a emigrar, dívidas até ao céu da boca e empresários arrasados e sem confiança no futuro. Em traços gerais esta é a inquestionável realidade. O problema é que quem nos trouxe até à profundeza deste vale, apresentou-se, hoje, em cima do palco da herdade (como é possível um partido ter tanto património!), segundo o DN-Madeira, um palco pertença da Região e não do partido, discursando fora da realidade, descontextualizado, virado para dentro e arrogante como sempre.
Com uma plateia, leio, numericamente muito inferior a tempos idos, nem conta o homem se dá que este facto constitui o sinal mais evidente que cada vez mais são aqueles que não estão para o aturar. O povo cansou-se, está farto daquela lengalenga, daquele discurso contra o "aparelho repressivo de Lisboa", do discurso da obra e do passado quando em causa está o futuro, e mais farto está destas figurinhas, sempre as mesmas, governo após governo, qual caderneta de cromos com uma mancheia de repetidos. Já não há pachorra para os ver e muito menos escutar um discurso da tanga.
"(...) Neste momento, só alguém com deficiência mental não sabe o que se passa a nível económico e financeiro (...)", leio no blogue "rendarroios" esta feliz síntese, pelo que, pressuponho, estando as pessoas de posse de todas as suas faculdades, pergunta-se, o que as leva a persistir no erro, a mascarar os problemas, a chutarem bem para longe os seus próprios erros de estratégia política? O que os move será apenas a vaidade, a presunção de pessoas importantes? Não, não é apenas isso. A História, a verdadeira, um dia clarificará muita coisa escondida por detrás daquele palco e daqueles discursos a metro e inócuos. As pessoas não sabem, mas desconfiam. As pessoas fartas e cheias de paleio andam com a "pulga atrás da orelha" e daí o seu afastamento daquele ambiente politicamente insalubre na herdade. Ainda há quem lá vá "assinar o ponto" para ouvir o chefe dizer que vem de camisola verde para falar de esperança. Com a Autonomia morta e enterrada por muitos anos, melhor seria uma camisola preta!
Ilustração: Google Imagens.
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