É assim que se coloca os malandros na ordem, que se coloca em sentido essa corja de políticos que hoje dominam e debilitam as economias e as finanças dos países, por paradoxal que pareça, no sentido do controlo e do aumento da riqueza de uns quantos. Ora, isto tem de acabar, e só acaba ou, no mínimo, será substancialmente atenuado quando sentirem que o povo está a ver o jogo debaixo dos seus olhos, quando esse povo prefere ser actor e não espectador. Mas, meus caros, e a mobilização contra quem governou esta Região vai para quarenta anos? Então, por aqui, não houve responsabilidades políticas, não se assistiram a erros gravíssimos de estratégia que conduziram à existência de uma dupla austeridade? Então, como Região Autónoma, com Assembleia e governo próprios, com orçamento próprio, não há que pedir responsabilidades pelos 23.000 desempregados, por uma economia de rastos, falências em catadupa, sistema educativo e de saúde que não cumpre a Constituição da República, não há responsáveis por uma dívida de 6,3 mil milhões de euros que estão a custar os olhos da cara a todo o povo?
Ponto prévio: obviamente que aplaudo a realização da manifestação prevista para Sábado sob o lema: "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!". Dizem os seus organizadores que "(...) está na hora de mandarmos uma mensagem aberta e pluralista a toda a gente que se queira juntar a nós na rua e protestar contra este ataque ao nosso modo de vida". Não podia estar mais de acordo com um movimento popular que nasce das entranhas do próprio povo. É assim que se coloca os malandros na ordem, que se coloca em sentido essa corja de políticos que hoje dominam e debilitam as economias e as finanças dos países, por paradoxal que pareça, no sentido do controlo e do aumento da riqueza de uns quantos. Ora, isto tem de acabar, e só acaba ou, no mínimo, será substancialmente atenuado quando sentirem que o povo está a ver o jogo debaixo dos seus olhos, quando esse povo prefere ser actor e não espectador. Este contraponto considero de extrema importância, pelo que, oxalá, cresça em todas as cidades desta Europa movimentos desta natureza que exprimam bem alto o que o povo está a sentir.
Posto isto, abro aqui uma segunda leitura a esta manifestação. Então, meus caros, e a mobilização contra quem governou esta Região vai para quarenta anos? Então, por aqui, não houve responsabilidades políticas, não se assistiram a erros gravíssimos de estratégia que conduziram à existência de uma dupla austeridade? Então, como Região Autónoma, com Assembleia e governo próprios, com orçamento próprio, não há que pedir responsabilidades pelos 23.000 desempregados, por uma economia de rastos, falências em catadupa, sistema educativo e de saúde que não cumprem a Constituição da República, não há responsáveis por uma dívida de 6,3 mil milhões de euros (fora 2,2 mil milhões das PPP) que estão a custar os olhos da cara a todo o povo? Então, vão deixar estes senhores passarem incólumes a uma situação gravosa, gerada e criada por eles? Então, vão isolá-los da responsabilidade que sempre tiveram, possibilitando que continuem a sua política de interesse partidário que não a do interesse do povo?
Sábado, 15 de Setembro, às 17 horas, com ponto de partida junto ao parque de Santa Catarina, apareçam milhares, mas com slogans que visem a troika, o governo da República PSD/CDS e o governo Regional da Madeira. Aí fará sentido. Isolar o problema e a dimensão da catástrofe será o mesmo que dizer que não se justifica a Autonomia e a existência de órãos de governo próprios.
Ilustração: Google Imagens.
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