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domingo, 29 de abril de 2018

AEROPORTO DA MADEIRA - UM PROBLEMA MUITO COMPLEXO DE RESOLVER



Ponto prévio: nada percebo de aviação e de condições de descolagem e aterragem. Apenas sei que, tal como todos, a segurança deve estar em primeiríssimo lugar. 
Posto isto, a resposta que procuro, até agora em vão, é saber, no caso específico do aeroporto, o que é entendido por SEGURANÇA. Leio que há equipamentos que já não respondem ao actual conhecimento, que os limites estabelecidos são ainda anteriores ao aumento da pista e que devem ser indicativos e não limitativos. As convicções do Senhor Comandante Timóteo Costa, madeirense com 25.500 horas de voo e cerca de 8 mil aterragens no Aeroporto da Madeira, são, pelo menos para mim, leitor, claras e persuasivas. Porém, depois de ver este arrepiante vídeo, questiono se não constituirá uma porta aberta para decisões de risco. Não sei. Certo é que, como utente, face, inclusive, ao agravamento das condições climáticas, factor que não é despiciendo, que o debate aconteça de forma idónea, científica e aberta. É que, neste momento, parece-me, duas coisas: primeiro, se existe debate, ele é muito circunscrito; segundo, fico com a ideia que ninguém quer arriscar, porque no caso de uma fatalidade, a responsabilidade seria de uma incalculável dimensão. Portanto, exige-se bom senso e, para já, custe o que custar, a dotação de melhores equipamentos para informações mais precisas por parte dos controladores de tráfego aéreo. O seu trabalho é, também, muito complexo.
Parabéns pelas excelentes imagens (devidamente identificadas) e pela notável capacidade técnica dos pilotos. Mas, sinceramente, não gostaria de estar na pele de passageiro.

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