Há aldrabice aos olhos de todos e tudo continua, como ele ainda ontem afirmou, com "meia-bola e força" porque nada pode parar. Quem manda sou eu, terá dito! Espantoso. Há desvio do dinheiro público e ausência de seriedade e todos engolem, todos mantêm o silêncio e todos, perdoem-me a expressão, marimbam-se para o que se está a passar. No fundo, aplaudem a estupidificação intencional de um povo que foi e continua a ser manipulado através da pobreza a todos os níveis de análise. São tão cúmplices quanto este grupo de pessoas que exerce o poder regional.
O problema reside na Madeira e o Presidente da República vai para os Açores. Que respeitabilidade política pode ter este homem que se comporta no meio do silêncio? Ele que foi eleito para ser o garante da estabilidade e a referência máxima em quem confiar. É a desilusão total. Nunca teve o meu voto, mas teve sempre o meu respeito. Mas, assim, não. Hoje, sabe-se que o Tribunal de Contas detectou mais um buraco de 220 milhões o que perfaz um total de dívidas ocultas de 1.891,3 milhões de euros e nada acontece. Há aldrabice aos olhos de todos e tudo continua, como ele ainda ontem afirmou, com "meia-bola e força" porque nada pode parar. Quem manda sou eu, terá dito! Espantoso. Há desvio do dinheiro público e ausência de seriedade e todos engolem, todos mantêm o silêncio e todos, perdoem-me a expressão, marimbam-se para o que se está a passar. No fundo, aplaudem a estupidificação intencional de um povo que foi e continua a ser manipulado através da pobreza a todos os níveis de análise. São tão cúmplices quanto este grupo de pessoas que exerce o poder regional. Aprovo, por isso, o comunicado ontem divulgado pela candidatura do Dr. Maximiano Martins.
"O Senhor Presidente da República jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição e, neste pressuposto, é o garante do normal funcionamento das instituições democráticas. Ao ser eleito, tornou-se, obrigatoriamente, o garante da transparência dos actos políticos em nome de todos os portugueses. A não assunção de uma posição clara e inequívoca, seja ela qual for, significa que existe aqui uma CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO entre o Presidente da República e o Governo PSD/CDS, que coloca em causa a independência do Órgão de Soberania, que abandona, por outro lado, à sua sorte toda a população da Região Autónoma da Madeira.
Por muito menos, o Presidente da República, aquando do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, interrompeu as férias para falar ao povo. Ora, a situação financeira da Madeira é grave, muito grave, com implicações muito sérias no quadro das responsabilidades nacionais. Não pode haver silêncios sobre esta matéria quando as eleições devem ocorrer com esclarecimento e transparência total. Não há aqui qualquer segredo de Estado. O que está em causa é a população da Madeira sentir que está defendida de actos impróprios e que mancham a Democracia.
Por outro lado, na ausência de uma declaração do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, apelamos ao CDS-PP, na Madeira, que faz parte do governo da república, para tornar público aqui que o seu governo e Cavaco Silva estão a esconder. Se não o fizer torna-se cúmplice da conspiração do silêncio".
"O Senhor Presidente da República jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição e, neste pressuposto, é o garante do normal funcionamento das instituições democráticas. Ao ser eleito, tornou-se, obrigatoriamente, o garante da transparência dos actos políticos em nome de todos os portugueses. A não assunção de uma posição clara e inequívoca, seja ela qual for, significa que existe aqui uma CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO entre o Presidente da República e o Governo PSD/CDS, que coloca em causa a independência do Órgão de Soberania, que abandona, por outro lado, à sua sorte toda a população da Região Autónoma da Madeira.
Por muito menos, o Presidente da República, aquando do Estatuto Político-Administrativo dos Açores, interrompeu as férias para falar ao povo. Ora, a situação financeira da Madeira é grave, muito grave, com implicações muito sérias no quadro das responsabilidades nacionais. Não pode haver silêncios sobre esta matéria quando as eleições devem ocorrer com esclarecimento e transparência total. Não há aqui qualquer segredo de Estado. O que está em causa é a população da Madeira sentir que está defendida de actos impróprios e que mancham a Democracia.
Por outro lado, na ausência de uma declaração do Presidente da República e do Primeiro-Ministro, apelamos ao CDS-PP, na Madeira, que faz parte do governo da república, para tornar público aqui que o seu governo e Cavaco Silva estão a esconder. Se não o fizer torna-se cúmplice da conspiração do silêncio".
Ilustração: Google Imagens.
3 comentários:
Caro André, uma vez mais um tiro na Mosca.
Caro André Escórcio
Como já afirmei várias vezes aqui neste espaço, não tenho especial apreço por Cavaco Silva. Isto para não dizer pior...
Porém, e respeitando esta sua (André Escórcio) opinião que muito prezo, não me parece que caiba ao PR ou ao PM crucificar Jardim. Não foram eles que o nomearam, fomos nós, eleitores madeirenses, que o elegeram.
Sendo assim, compete-nos a nós e só a nós, dentro da nossa autonomia, dar-lhe o devido correctivo.
A roupa suja lava-se em casa.
Caro André Escórcio
Subscrevo,integralmente,o texto que deu à estampa.Também,por força das circunstâncias,não posso deixar de louvar o cheque-mate com que Passos Coelho acaba de brindar Jardim. No entanto, não esqueço os louvores à "magnífica gestão" jardinista, que,proeminentes,figuras do PS,dedicaram ao ex-Bokassa.
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