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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DE QUE RI O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? TALVEZ DE SI PRÓPRIO.


No meio disto, um Presidente da República absolutamente patético, que surge sistematicamente a rir não sei de quê nem porquê, com declarações imbecis porque repetitivas e vazias de conteúdo, que vê mas não quer ver, incapaz de uma tomada de posição que corrija este azimute em direcção ao desastre. Cavaco Silva existe mas não existe, fala mas não fala, exerce mas não exerce o lugar. É um político enervante, de frases feitas e muito superficiais, que tenta passar entre a chuva grossa sem se molhar, enfim, é um Presidente faz-de-conta. Perante um acelerado empobrecimento da população e perante o desastre social, pergunto: de que ri o Presidente? Talvez de si próprio.



Hoje cruzei-me com várias pessoas. Todas, sem excepção, preocupadas com esta louca austeridade que está a fazer definhar o País. Todos se interrogam sobre esta teimosia de Passos Coelho/Paulo Portas de carregar austeridade sobre austeridade, quando não há comentador, economista, empresário, trabalhador, desempregado, central sindical, entidade patronal etc. que não diga, abertamente, que este é o caminho da tragédia económica, financeira e social.
Ainda ontem assisti na SIC a um interessante debate que reuniu Mira Amaral, presidente do BIC, e João Vieira Lopes, este da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. De Mira Amaral, ex-governante (PSD) registei uma passagem muito interessante e com a qual concordo. Referiu que falta neste governo algumas figuras de "cabelo branco", dando a entender com esta expressão que estamos a ser governados por pequenos sem experiência. E registei, também, uma outra significativa passagem discursiva de João Vieira Lopes, quando sublinhou que há governantes que não sabem o que é a angústia de um empresário quando chega ao dia X e tem de pagar o IVA, ou ao dia Y e tem de pagar a Segurança Social, transmitindo a ideia que há uma substancial diferença entre o ser académico, mergulhado em teoria, face ao sentido real da vida empresarial. Estas duas posições, devidamente compaginadas no que elas de mais profundo querem significar, colocam em evidência que o povo está entregue a gente que, marimbando-se para o País, optou por "vender" a dignidade nacional e o seu futuro aos agiotas da cena política internacional. Eu acredito que este não é o caminho certo e que há, com toda a certeza, um outro caminho.
No meio disto, um Presidente da República absolutamente patético, que surge sistematicamente a rir não sei de quê nem porquê, com declarações imbecis porque repetitivas e vazias de conteúdo, que vê mas não quer ver, incapaz de uma tomada de posição que corrija este azimute em direcção ao desastre. Cavaco Silva existe mas não existe, fala mas não fala, exerce mas não exerce o lugar. É um político enervante, de frases feitas e muito superficiais, que tenta passar entre a chuva grossa sem se molhar, enfim, é um Presidente faz-de-conta. Perante um acelerado empobrecimento da população e perante o desastre social, pergunto: de que ri o Presidente? Talvez de si próprio.
Ilustração: Google Imagens.

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