FACTO
A Câmara Municipal do Funchal, fez as contas e assumiu, especificando cada montante, que o governo regional deve ao município 43 milhões de euros. O governo veio dizer que é mentira, não confirmou nem desmentiu, não especificou o deve e o haver da "conta corrente" com a Câmara do Funchal, mas o gabinete do secretário das Finanças sentenciou: "(...) A Câmara do Funchal não é apenas uma autarquia caloteira. É também uma autarquia com uma gestão incompetente e incapaz". (Fonte: DN-Madeira)
COMENTÁRIO
E PERGUNTAS
Não entro na discussão de quem é mais "incompetente, "caloteiro" e "incapaz", pois apenas estou a guiar-me pelo que leio na comunicação social. Agora, sei, que foi este secretário regional das Finanças da Madeira, antes director regional, que não teve coragem política para travar mais de seis mil milhões de dívida do governo regional, montante que estrangulou a economia regional e encostou à parede muitas empresas e famílias, tampouco, uma vez mais, coragem política para denunciar mais de mil milhões de facturas "escondidas", isto é, não reportadas, no tempo certo, aos serviços nacionais, situação que deu lugar a uma investigação judicial designada por "Cuba Livre". Não vou mais longe, mas acrescem duas perguntas:
1ª A dita "prepotência habitual de quem não convive bem com a democracia", terá alguma coisa a ver com o facto da secretaria das Finanças não celebrar contratos-programa com a Câmara do Funchal, pelo que se deduz, subtilmente estrangulando a sua acção política?
2ª Não seria melhor, pela sanidade dos eleitores, particularmente no decurso da campanha eleitoral autárquica, esgrimir argumentos de forma séria e elevada, com dados concretos e não com palavreado gasto e desprestigiante?
Ilustração: Google Imagens.
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