Adsense

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

OBRIGADO


Em certas circunstâncias, quanto mais se mexe mais fede! É verdade. Não quero voltar ao assunto. Tenho, apenas, o dever, junto dos amigos que por aqui passam e que fazem o favor de ler os meus desabafos, agradecer-lhes os comentários (e telefonemas) de compreensão que, acreditem, deixaram-me, ontem, muito sensibilizado. Quando sentimos um certo tipo de agressividade, de intencional exclusão e apagamento da memória, e isto acontece com tantos e em vários sectores de actividade, quando o execrável se sobrepõe à dignidade, escorrem na garganta como mel todos os desabafos sinceros e amistosos, mesmo aqueles comentários, talvez por ausência de dados, se apresentem desenquadrados relativamente aos factos. Por isso, obrigado a todos. Fiquei, repito, sensibilizado, acreditem. 


Hoje, sinto-me um pássaro fora da gaiola, capaz de, neste outono da vida, ter forças para voar e, do alto, olhar o terreno, as manobras, os jogos, as artimanhas, os enganos, os cantares dúbios, os subterfúgios, os pousos preferenciais de algumas aves e onde desejam nidificar. Se nunca o fiz, jamais descerei em voo picado para alimentar-me no pote que a todos pertence.
Não tenho, como a esmagadora maioria, meios para alterar os cursos da História, mas talvez valha a pena continuar, serenamente, a reflectir sobre assuntos que a todos diz respeito: a Educação, a Saúde e os Assuntos Sociais, pilares essenciais da Democracia. Vale a pena, com humildade, continuar a escutar os outros, com quem aprendo, e ser porta-voz de princípios e de valores comuns. Tenho, eu diria, temos o dever de forçar a mudança do modelo de organização da sociedade, de forma séria e não oportunista, olhar para a estrutura da família como centro das preocupações, ter presente o respeito pela(s) cultura(s), as questões de natureza laboral e, de resto, uma preocupação pelo estabelecimento dos mais elementares princípios do desenvolvimento, onde se inclui, desde logo, o da prioridade estrutural.
Tudo isto nos deve obrigar a um esforço, sem ofensas e distante de uma politiquice que descarta cidadãos, que a nada tem conduzido, apenas revoltado as pessoas de bem. A grande obra está por ser iniciada: a obra de (re)construção do ser humano. Tudo o resto, passar-me-á ao lado, quando vejo que as cartas estão, claramente, viciadas!
Uma vez mais, obrigado a todos.
Ilustração: Google Imagens.

Sem comentários: