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sábado, 20 de agosto de 2011

QUE DIFERENÇA ENTRE ALBERTO JOÃO JARDIM E MAXIMIANO MARTINS! É A NOITE E O DIA... NA CLARIVIDÊNCIA.


"É por isso que se impõe uma nova visão do desenvolvimento. Há quem confunda crescimento com desenvolvimento, eu não! E é essa nova perspectiva que imporá um novo paradigma económico gerador de empregos, hoje, todos o sabem, o principal drama da Região. Quero e sei como inverter esta situação angustiante e com solidariedade social. Todas as obras previstas serão objecto de aturada reflexão. Ou são prioritárias e inadiáveis ou aguardarão pela oportunidade. Há responsabilidades para cumprir e delas não abdicarei. Um governo da minha responsabilidade nunca fará uma única inauguração que não seja prioritária e com suporte orçamental. Não quero contas pregadas no teto". - Maximiano Martins.

Do comício do Porto Santo, ressaltou: "O PSD vai continuar aposta na denúncia pública". Pergunto: denúncia de quê? Claro... das sociedades secretas, dos grupos económicos, da maçonaria, dos inimigos da Madeira, aquela lengalenga sem novidade, repetida pela enésima vez. Fez-me lembrar a história do chinês com as mãos entre as orelhas: "outra vez arroz?". Portanto, nada de novo naquele discurso. Do que mais preocupa os madeirenses, o emprego, nada, rigorosamente nada. Políticas económicas para sair deste sufoco, nada, rigorosamente nada. Em linguagem do futebol eu diria que foram 40' de pontapé para o ar e "prà a frente". Nem uma vez chegou à área do adversário, o que significa que se arrastou na defesa.
Curiosamente, no mesmo DIÁRIO, leio a posição do seu directo adversário, o Dr. Maximiano Martins, onde propõe dez compromissos para o futuro:
Uma nova VISÃO ESTRATÉGICA ao serviço do DESENVOLVIMENTO sustentável.
Combate ao DESEMPREGO, através de um NOVO PARADIGMA ECONÓMICO.
Uma nova POLÍTICA FISCAL ao serviço do desenvolvimento.
Aposta na INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E CULTURA.
Uma nova POLÍTICA ESTRATÉGICA PARA O TURISMO.
Uma política social de INCLUSÃO e de combate à POBREZA.
Uma clara aposta na JUVENTUDE, através de um NOVO SISTEMA EDUCATIVO.
Mudança na política de SAÚDE, enquanto direito primário dos cidadãos.
Aprofundamento da AUTONOMIA, no quadro da vida, vivência e convivência DEMOCRÁTICAS.
Uma nova responsabilidade nas relações nacionais, com a UNIÃO EUROPEIA e com a COMUNIDADE MADEIRENSE.
Estes compromissos, apesar de se encontrarem hierarquizados, funcionarão, assume o candidato do PS, como um todo, pelo que, neste momento, trabalha já na constituição de uma equipa de governo, de reconhecida qualidade técnica que, de forma rigorosa e competente, possa gerar um quadro de ruptura com o passado e com uma política irresponsável de dívidas, de desemprego, de pobreza e de angústia dos empresários.
A Madeira está no vermelho. Ou há capacidade política para resolver as questões estruturais ou entraremos, tarde ou cedo, numa incontrolável situação de incumprimento a todos os níveis, sublinha Maximiano Martins no seu comunicado. Ele já existe, mas agravar-se-á se não forem tomadas medidas que invertam esta tendência. As empresas têm de ser respeitadas através de prazos de pagamento pontuais. São elas que criam postos de trabalho e não as instituições de governo próprio, hoje com todos os quadros preenchidos. “Prá frente” é o caminho conhecido que significou o desastre, quando precisamos de “rigor e de competência” política.
Atribuir aos outros a designação de “Aves de rapina” e “profetas da desgraça”, constitui uma atitude de mau gosto e sobretudo a intenção de querer manter no engano a realidade que cerca os madeirenses. A desgraça está aos olhos de todos e quem andou a rapinar durante trinta e cinco anos não foi, certamente, o Partido Socialista.
É por isso que se impõe uma nova visão do desenvolvimento. Há quem confunda crescimento com desenvolvimento, eu não! E é essa nova perspectiva que imporá um novo paradigma económico gerador de empregos, hoje, todos o sabem, o principal drama da Região. Quero e sei como inverter esta situação angustiante e com solidariedade social. Todas as obras previstas serão objecto de aturada reflexão. Ou são prioritárias e inadiáveis ou aguardarão pela oportunidade. Há responsabilidades para cumprir e delas não abdicarei. Um governo da minha responsabilidade nunca fará uma única inauguração que não seja prioritária e com suporte orçamental. Não quero contas pregadas no teto.
Ora, isto corresponde a duas posturas completamente diferentes. Uma que desvia as atenções, outra que se compromete com o futuro. Em Outubro, a decisão está, obviamente, nas mãos de todos os eleitores da Madeira e do Porto-Santo.
Ilustração: Google Imagens.

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