"É por isso que se impõe uma nova visão do desenvolvimento. Há quem confunda crescimento com desenvolvimento, eu não! E é essa nova perspectiva que imporá um novo paradigma económico gerador de empregos, hoje, todos o sabem, o principal drama da Região. Quero e sei como inverter esta situação angustiante e com solidariedade social. Todas as obras previstas serão objecto de aturada reflexão. Ou são prioritárias e inadiáveis ou aguardarão pela oportunidade. Há responsabilidades para cumprir e delas não abdicarei. Um governo da minha responsabilidade nunca fará uma única inauguração que não seja prioritária e com suporte orçamental. Não quero contas pregadas no teto". - Maximiano Martins.
Do comício do Porto Santo, ressaltou: "O PSD vai continuar aposta na denúncia pública". Pergunto: denúncia de quê? Claro... das sociedades secretas, dos grupos económicos, da maçonaria, dos inimigos da Madeira, aquela lengalenga sem novidade, repetida pela enésima vez. Fez-me lembrar a história do chinês com as mãos entre as orelhas: "outra vez arroz?". Portanto, nada de novo naquele discurso. Do que mais preocupa os madeirenses, o emprego, nada, rigorosamente nada. Políticas económicas para sair deste sufoco, nada, rigorosamente nada. Em linguagem do futebol eu diria que foram 40' de pontapé para o ar e "prà a frente". Nem uma vez chegou à área do adversário, o que significa que se arrastou na defesa.
Curiosamente, no mesmo DIÁRIO, leio a posição do seu directo adversário, o Dr. Maximiano Martins, onde propõe dez compromissos para o futuro:
Uma nova VISÃO ESTRATÉGICA ao serviço do DESENVOLVIMENTO sustentável.
Combate ao DESEMPREGO, através de um NOVO PARADIGMA ECONÓMICO.
Combate ao DESEMPREGO, através de um NOVO PARADIGMA ECONÓMICO.
Uma nova POLÍTICA FISCAL ao serviço do desenvolvimento.
Aposta na INOVAÇÃO, CONHECIMENTO E CULTURA.
Uma nova POLÍTICA ESTRATÉGICA PARA O TURISMO.
Uma política social de INCLUSÃO e de combate à POBREZA.
Uma clara aposta na JUVENTUDE, através de um NOVO SISTEMA EDUCATIVO.
Mudança na política de SAÚDE, enquanto direito primário dos cidadãos.
Aprofundamento da AUTONOMIA, no quadro da vida, vivência e convivência DEMOCRÁTICAS.
Uma nova responsabilidade nas relações nacionais, com a UNIÃO EUROPEIA e com a COMUNIDADE MADEIRENSE.
Estes compromissos, apesar de se encontrarem hierarquizados, funcionarão, assume o candidato do PS, como um todo, pelo que, neste momento, trabalha já na constituição de uma equipa de governo, de reconhecida qualidade técnica que, de forma rigorosa e competente, possa gerar um quadro de ruptura com o passado e com uma política irresponsável de dívidas, de desemprego, de pobreza e de angústia dos empresários.
A Madeira está no vermelho. Ou há capacidade política para resolver as questões estruturais ou entraremos, tarde ou cedo, numa incontrolável situação de incumprimento a todos os níveis, sublinha Maximiano Martins no seu comunicado. Ele já existe, mas agravar-se-á se não forem tomadas medidas que invertam esta tendência. As empresas têm de ser respeitadas através de prazos de pagamento pontuais. São elas que criam postos de trabalho e não as instituições de governo próprio, hoje com todos os quadros preenchidos. “Prá frente” é o caminho conhecido que significou o desastre, quando precisamos de “rigor e de competência” política.
Atribuir aos outros a designação de “Aves de rapina” e “profetas da desgraça”, constitui uma atitude de mau gosto e sobretudo a intenção de querer manter no engano a realidade que cerca os madeirenses. A desgraça está aos olhos de todos e quem andou a rapinar durante trinta e cinco anos não foi, certamente, o Partido Socialista.
É por isso que se impõe uma nova visão do desenvolvimento. Há quem confunda crescimento com desenvolvimento, eu não! E é essa nova perspectiva que imporá um novo paradigma económico gerador de empregos, hoje, todos o sabem, o principal drama da Região. Quero e sei como inverter esta situação angustiante e com solidariedade social. Todas as obras previstas serão objecto de aturada reflexão. Ou são prioritárias e inadiáveis ou aguardarão pela oportunidade. Há responsabilidades para cumprir e delas não abdicarei. Um governo da minha responsabilidade nunca fará uma única inauguração que não seja prioritária e com suporte orçamental. Não quero contas pregadas no teto.
Atribuir aos outros a designação de “Aves de rapina” e “profetas da desgraça”, constitui uma atitude de mau gosto e sobretudo a intenção de querer manter no engano a realidade que cerca os madeirenses. A desgraça está aos olhos de todos e quem andou a rapinar durante trinta e cinco anos não foi, certamente, o Partido Socialista.
É por isso que se impõe uma nova visão do desenvolvimento. Há quem confunda crescimento com desenvolvimento, eu não! E é essa nova perspectiva que imporá um novo paradigma económico gerador de empregos, hoje, todos o sabem, o principal drama da Região. Quero e sei como inverter esta situação angustiante e com solidariedade social. Todas as obras previstas serão objecto de aturada reflexão. Ou são prioritárias e inadiáveis ou aguardarão pela oportunidade. Há responsabilidades para cumprir e delas não abdicarei. Um governo da minha responsabilidade nunca fará uma única inauguração que não seja prioritária e com suporte orçamental. Não quero contas pregadas no teto.
Ora, isto corresponde a duas posturas completamente diferentes. Uma que desvia as atenções, outra que se compromete com o futuro. Em Outubro, a decisão está, obviamente, nas mãos de todos os eleitores da Madeira e do Porto-Santo.
Ilustração: Google Imagens.
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