Adsense

sábado, 27 de agosto de 2011

O DR. JARDIM NÃO TEM SAÍDA POSSÍVEL. É O PROBLEMA DA MADEIRA, NUNCA UMA SOLUÇÃO.


Ao ponto a que o candidato Jardim chegou. É tempo do povo dizer-lhe: vá em paz e o Senhor o acompanhe! Acabou, nem mais um segundo, quando todos os dias se descobrem mais factos e todos os dias vemos que ele, politicamente, se alimenta de fait-divers e de discursos trôpegos, como se todos fossem tontos, parvos, estúpidos e não estivessem a ver um filme com cenas repetidas vezes sem conta. A verdade das contas públicas tem de ser conhecida.

Está no fim a aventura
e ESTÁ NA HORA do adeus!
Tudo isto já cheira mal. 
O presidente do Governo Regional engana-se a si próprio, ilude os desprevenidos e passa um atestado de menoridade mental a todos os outros. Ontem, no areal, assegurou que a dívida total da Madeira, contas por ele feitas em um guardanapo, corresponde a três por cento dos meios financeiros aplicados ao longo de 33 anos de Governo. Imagine o leitor que qualquer um de nós tinha uma dívida de € 200.000,00 à banca, mas no somatório do "orçamento" familiar ao logo de 30 anos de trabalho, a dívida era apenas de 3%! Ora, aquelas são, de facto, umas continhas ridículas. Se, no caso do governo a dívida é de 7,3 mil milhões de dívidas (fora as facturas não apresentadas por causa do IVA e que agora constituirão uma grande dor de cabeça), no segundo caso, não deixa de ser 200 mil! Por este andar, por esta deturpação da verdade, não leva tempo e o Dr. Jardim dirá que, se considerarmos o período entre 1420 e 2011, a dívida não existe, ou melhor, há um superávit. Aliás, há para aí um historiador a fazer contas dessas, o que lamento por desfocar o sentido da realidade e constituir um discurso gasto no âmbito do "inimigo externo".
Ao ponto a que o candidato Jardim chegou. É tempo do povo dizer-lhe: vá em paz e o Senhor o acompanhe! Acabou, nem mais um segundo, quando todos os dias se descobrem mais factos e todos os dias vemos que ele, politicamente, se alimenta de fait-divers e de discursos trôpegos, como se todos fossem tontos, parvos, estúpidos e não estivessem a ver um filme com cenas repetidas vezes sem conta. A verdade das contas públicas tem de ser conhecida. Não é por acaso que o Dr. Jardim fala dos tais 3%, percentagem residual e ridícula os olhos de qualquer pessoa, mas não divulga o valor exacto das responsabilidades assumidas. E isso é que importa saber, pois só a partir daí, se concluirá sobre os problemas que vamos ter de enfrentar, o número de anos para pagar a dívida, o valor dos juros e a respectiva amortização. Isto é de fulcral importância, porque implica com os orçamentos anuais da Região.
Ora, no meio de tudo isto, acompanho um estranho e cúmplice silêncio entre o primeiro-ministro, o ministro das finanças e o próprio Presidente da República, mesmo quando a pressão dos órgãos de comunicação social do Continente começa a ser evidente. Este silêncio é claramente partidário e de solidariedade para quem não a merece. Lembro-me de Passos Coelho ter dito, relativamente ao partido socialista, que aqueles que levaram o país à actual situação não podiam constituir a solução. Pergunto: e aqui, os que levaram a Madeira ao desastre económico, financeiro, social e cultural são, porventura, a solução? Passos Coelho e o próprio Presidente da República não podem fazer de conta que nada se está a passar. Têm o dever de exigir continhas certas, até porque, se não o fizerem, a Troika encarregar-se-á de exigir medidas. Acabou-se o tempo das vacas gordas, o tempo "prá frente, sempre". Exige-se rigor e competência para devolver a esperança a todos os madeirenses e porto-santenses.
Ilustração: Google Imagens.

2 comentários:

Fernando Vouga disse...

Anónimo disse há dias neste blogue:
«Acabem de uma vez por todas com essa história da desculpa com o serviço Público. No telejornal são 6, 7 partidos por dia contra o PSD. Ou seja 3 a 4m contra 1 a 2m de inaugurações...porque o PSD não trabalha. Só o chefe inaugura! Qual é a televisão que faz esta procissão diária de partidos? Cruzes. Chega»

Caro amigo
Com "matemáticos" destes no povo superior, será de esperar de Jardim algo de melhor?

nelio sousa disse...

O problema são os próximos ou futuros 33 orçamentos da Região...