Ganhou, enganando, ganhou, fugindo aos problemas, ganhou, distante de qualquer debate aos olhos do povo. Só que essa vitória sabia-se amarga, porque de pernas e mãos atadas, “entalado”, utilizando a sua própria expressão, o Dr. Jardim demonstra não ter capacidade nem política nem material para se manter no governo. Com ele a Região agonizará. A sua presença personifica a sua derrota e, pior, a derrota do povo.
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| Preso no arame que construiu! |
Apesar de empossado há três semanas, o Dr. Jardim não tem condições políticas para governar a Região. Basta olhar em redor, com distanciamento partidário, sem hipocrisia ou subserviência. O crescimento da dívida, o desemprego, a pobreza e a falência da Autonomia, a sua incapacidade para negociar, a falta de credibilidade junto dos pares em Lisboa e na Europa, as cáusticas posições do Primeiro-Ministro e do Ministro das Finanças, o plano de resgate e o seu medíocre governo, com cartas repetidas, politicamente frouxo e contaminado, constituem um cocktail explosivo que determina que o “chefe” não tem condições para ser líder seja lá do que for. A culpa não é da Constituição e não foi por falta de aviso prévio e de múltiplas campainhas de alarme. Tudo o que está a acontecer era previsível. Disse-o a oposição de forma fundamentada e repetida.
É evidente que o “chefe” ganhou as eleições, embora sem a maioria do povo ao seu lado. Ganhou-as à custa da ignorância e de muito folclore através de uma máquina partidária ao melhor estilo dos regimes ditatoriais. Ganhou, enganando, ganhou, fugindo aos problemas, ganhou, distante de qualquer debate aos olhos do povo. Só que essa vitória sabia-se amarga, porque de pernas e mãos atadas, “entalado”, utilizando a sua própria expressão, o Dr. Jardim demonstra não ter capacidade nem política nem material para se manter no governo. Com ele a Região agonizará. A sua presença personifica a sua derrota e, pior, a derrota do povo. Deve, por isso, sair, rapidamente, e o povo escolher quem possa ser interlocutor credível com a República face a tempos muito complexos para a vida de todos os madeirenses e porto-santenses.
É evidente que o “chefe” ganhou as eleições, embora sem a maioria do povo ao seu lado. Ganhou-as à custa da ignorância e de muito folclore através de uma máquina partidária ao melhor estilo dos regimes ditatoriais. Ganhou, enganando, ganhou, fugindo aos problemas, ganhou, distante de qualquer debate aos olhos do povo. Só que essa vitória sabia-se amarga, porque de pernas e mãos atadas, “entalado”, utilizando a sua própria expressão, o Dr. Jardim demonstra não ter capacidade nem política nem material para se manter no governo. Com ele a Região agonizará. A sua presença personifica a sua derrota e, pior, a derrota do povo. Deve, por isso, sair, rapidamente, e o povo escolher quem possa ser interlocutor credível com a República face a tempos muito complexos para a vida de todos os madeirenses e porto-santenses.
Ilustração: Google Imagens.
6 comentários:
Caro André Escórcio
Em boa verdade não há nada de novo. Jardim matou à nascença a democracia e a autonomia. O seu Governo é uma fantochada em que os ditos secretários regionais não têm voto na matéria perante um UI omnipotente e omnisciente (e que não é culpado de nada, pasme-se). São uns paus mandados.
A ARL nunca existiu verdadeiramente. O que existe não passa de uma mera agência de propaganda do jardinismo. É uma organização (?) que só tem servido para gastar o dinheiro dos contribuintes. Os deputados da maioria são a voz do dono e os das oposições uns cordeirinhos mansos, incapazes de tomar uma atitude drástica e firme. E todos ficam muito mal na fotografia.
E é por estas e por outras que Jardim vai passar à História como o grande coveiro da tão querida autonomia. Porque, com os recentes desenvolvimentos, já ninguém acredira nela, nem mesmo os próprios madeirenses.
Obrigado pelo seu comentário. Concordo em absoluto. O problema é há uma população sofredora e que continuará a sofrer as loucuras políticas do UI.
Caro André Escórcio
Diz o meu Caro Amigo que o problema é haver uma população sofredora,que continuará a sofrer com as loucuras do UI.
Problema!?!
Problema para quem,no decurso de 37 anos de Democracia,sempre se demitiu de fazer o mínimo esforço de pensar,e,de,repetida e clubisticamente, contribuir para as fascisantes maiorias absolutas de um,santamente acolitado, ordinário e populista, ditadorzeco de aldeia!?!
Problema!?!
Qual quê, qual carapuça!
A boçalidade compraz-se na aceitação da cómoda mentira,que,a desonestidade lhe impinge, a troco do falso elogio de uma "superioridade" completa e centenariamente desconhecida.
O UI sabe,maquiavelicamente,que dizer,a um bronco,que é Inteligente...vale uma fidelidade vitalícia.
E,"acreditará",sempre,que a desgraça que sofre,e sofrerá,no lombo,é dos "inimigos" que o adulador lhe aponta.
Afinal,tem o que quer e merece.
Sofredora é a outra parte da sociedade,considerada Inferior;da qual o meu Amigo,também, faz parte.
Obrigado pelo seu comentário.
Faltam análises destas para que o Povo aprenda e se aperceba onde está metido.
Um abraço.
Caro António Tranoso
«dizer, a um bronco, que é Inteligente...vale uma fidelidade vitalícia»
Simplesmente genial!!
Um abraço
Meus Caros Amigos,
André Escórcio e Monteiro Vouga
O meu comentário não pretende ter "descoberto a pólvora".
Limitei-me a constatar,e a estabelecer a ligação entre a Teoria e a Prática, pertencentes a duas entidades distintas:
Uma,Maquiavel,o genial teórico da "maldade" humana; outra,o "genial" prático,que se governa, nesta terra, há mais de três décadas.
O seu a seu dono.
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