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terça-feira, 30 de abril de 2013

A ARMADA, A MÁFIA BOAZINHA E O CHEIRO A PÓLVORA


A Região precisa de gente adulta, com sentido de responsabilidade, precisa de pessoas intrinsecamente bem formadas, com princípios e valores, que coloquem acima dos interesses pessoais ou de grupo, os interesses da comunidade, pessoas que falem a verdade, com rigor e humildade, pessoas que saibam escutar e que não ofendam, pessoas que consigam estabelecer prioridades no investimento, pessoas que olhem para os semelhantes e que não as considerem um empecilho aos seus desígnios, pessoas com uma adultez tal que os outros nelas se revejam. A Madeira dispensa o disparate, a tonteira, a armada e o cheiro a pólvora. Todos passam bem sem isso, mas não dispensam o trabalho, a educação, a saúde e o combate à pobreza. Esses sim, constituem os princípios norteadores de uma política séria. O resto é de trazer por casa, é chinelo! Um povo que não se agiganta e não enfrenta estes novos senhorios, um povo que tolera e se agacha àquela forma de fazer política, é um povo com um futuro adiado. E nós precisamos de ter futuro, esperança e direito ao sonho.




Ele assume: temos de ser uma "armada". Em tempos disse: temos de ser uma "máfia boazinha". Conjugando, dir-se-á que objectivo é ter uma máfia armada. Aliás, o "cheiro a pólvora" é um "perfume" que sempre gostou. Ora bem, penso que aquelas mensagens, mais do que provocatórias, surgem quando os políticos sentem o chão a fugir, sentem o poder a escorregar dedos fora tal como um peixe entre mãos. O bom senso deveria aconselhar um certo cuidado na construção das ideias porque, se assim não acontecer, deixam de ter sentido e passam a ser motivo para outras especulações. A Madeira, esta Região, não precisa nem de máfias, nem de bombardeamentos, por enquanto, através de expressões soltas. A Região precisa de gente adulta, com sentido de responsabilidade, precisa de pessoas intrinsecamente bem formadas, com princípios e valores, que coloquem acima dos interesses pessoais ou de grupo, os interesses da comunidade, pessoas que falem a verdade, com rigor e humildade, pessoas que saibam escutar e que não ofendam, pessoas que consigam estabelecer prioridades no investimento, pessoas que olhem para os semelhantes e que não as considerem um empecilho aos seus desígnios, pessoas com uma adultez tal que os outros nelas se revejam. A Madeira dispensa o disparate, a tonteira, a armada e o cheiro a pólvora. Todos passam bem sem isso, mas não dispensam o trabalho, a educação, a saúde e o combate à pobreza. Esses sim, constituem os princípios norteadores de uma política séria. O resto é de trazer por casa, é chinelo!
Um povo que não se agiganta e não enfrenta estes novos senhorios, um povo que tolera e se agacha àquela forma de fazer política, é um povo com um futuro adiado. E nós precisamos de ter futuro, esperança e direito ao sonho. Nós precisamos de pão em cima da mesa e muito respeito pelos menos jovens. Nós precisamos de um sistema educativo, público, universal, inclusivo, gratuito e de qualidade, em todos os ciclos até ao superior, enquanto operador que rompa com o círculo vicioso da pobreza. O povo dispensa "armadas" que correspondem à continuada e intencional estupidificação. Não é por aí que os nossos problemas se resolvem. Aliás, a propósito, alguém se lembra da última proposta política feita por este governo regional? A última, a penúltima, a antepenúltima e por aí fora! Lembro-me de uma: a da revisão constitucional. No essencial, a do paleio gasto e esfarrapado que não acrescenta nada, rigorosamente nada, à urgência de soluções com que toda a Região está confrontada. De resto, para além dessa proposta medíocre e de vão de escada, eu diria que há muito que este é um governo de gestão corrente, de uma Região falida pelas políticas desse mesmo governo.
E perante isto, junta-se o silêncio cúmplice, de alto a baixo, de muita "boa" gente: desde aquele que é o mais alto Magistrado da Nação, que vai gerindo a coisa como se esta não fosse uma parcela de Portugal, até a uma significativa parte do nosso Povo que, de anestesia em anestesia, se encontra sem força para acabar com a pseudo "armada", com a "máfia" e com o "cheiro a pólvora", tornando este espaço despoluído de tais intenções e cheiros! A ver vamos.
Ilustração: Google Imagens.

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