A pergunta que fica talvez seja esta: e porque não se metem na sua vida? E ao invés de criticarem os outros, que razões os levam a não divulgar as propostas partidárias para os diversos sectores da governação? Porque não falam da saúde, particularmente, do novo hospital, da educação, do turismo, da dívida da Madeira, dos desempregados, das empresas, dos bancos que fecharam a "torneira", enfim, falem dos pontos sensíveis, dos estrangulamentos políticos, sociais e culturais. Falem sobre os motivos do candidato do PSD não querer participar em debates com os restantes partidos da oposição. Falem de coisas sérias e deixem de lado essa argumentação do "candidato imposto", porque isso é ridículo.
Com uma regularidade impressionante, no Jornal da Madeira, quase todos os dias, sucedem-se artigos de opinião a desancar no Dr. Maximiano Martins e, claro, no Partido Socialista. Afinam todos pela mesma bitola. Ordens do "chefe". É o que transparece. E mesmo que não seja, todos sabem como se devem comportar no plano das opiniões. A mim dá-me vontade de rir perante tanta vesga argumentação. Um deles até diz que o PS não tem dinheiro para pagar tanta publicidade. Fala como se fosse o contabilista dos socialistas. Um espanto! Esquece-se que a comunicação tem de ser inteligente e que, por isso, a publicidade é sempre (de longe) mais barata que um comício, com esses artistas pimba ou "netinhos" e parecidos. Só para terem uma ideia, se bem que tal não me compita divulgar, asseguro que a campanha do PS custa um terço da última campanha para as legislativas regionais. E esta? A pergunta que fica talvez seja esta: e porque não se metem na sua vida ou na vida da Fundação? E ao invés de criticarem os outros, que razões os levam a não divulgar as propostas partidárias para os diversos sectores da governação? Porque não falam da saúde, particularmente, do novo hospital, da educação, do turismo, da dívida da Madeira, dos desempregados, das empresas, dos bancos que fecharam a "torneira", enfim, falem dos pontos sensíveis, dos estrangulamentos políticos, sociais e culturais. Falem sobre os motivos do candidato do PSD não querer participar em debates com os restantes partidos da oposição. Falem de coisas sérias e deixem de lado essa argumentação do "candidato imposto", porque isso é ridículo.
Mas, enfim, esta é o regime jardinista que o povo da Madeira tem de suportar. Por pouco mais tempo, mas, ainda assim, já passaram 35 anos! Uma eternidade política só possível em países totalitários, em regimes obsoletos, não democráticos, onde o partido do poder, subtilmente, vai controlando tudo e todos, desde o associativismo á captura total da sociedade. O regime na Madeira conseguiu fazer tudo isso, de uma forma meticulosa, instituindo o medo e matando qualquer hipótese de vivência plena da cidadania. É por isso que os escribas de serviço apenas atacam e não conseguem olhar para o sentido propositivo dos partidos da oposição. São pagos para isso! E, depois, são 20.000 vergonhosos exemplares distribuídos de borla, com toda a propaganda desonesta e parcial.
Consigo me rir com este regime em decadência, em função das piruetas diárias. Fazer um exercício de cruzamento dos dados, dos disparates diários, das respostas dos secretários como se fossem candidatos, enfim, tudo isto, em fim de festa, dá-me um gozo diabólico. Eu sei que o regime não aguenta muito mais tempo, porque as pessoas vão descobrir o logro em que caíram. Porque o regime foi bom para quem exerceu o poder, mas deixou um rasto de pobreza, de dívidas a pagar no futuro e por todos, empresários aflitos, de incultura e uma Região à beira de um abismo económico e financeiro. Aguardemos pelos próximos dias.
Ilustração: Google Imagens.
2 comentários:
Só estrebucha mas... não morre, enquanto o povo dito superior " em analfabetismo e ileteracía ". se deixar subjugar. Quando acordar, será tarde, o que já muita gente sente na pele.
Senhor Professor
"PRÁ FRENTE,SEMPRE"...até o Abismo Final!
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