Por maiores que sejam os vários constrangimentos da população, estou convicto que uma significativa parte dela se apercebe do colete de forças que Alberto João Jardim impôs e que se há um culpado pela situação é ele, o homem que fala sempre no singular: "eu fiz", "eu quero", "eu já dei instruções", ou, então, "sou o único importante". Portanto, na hora de pagar a monstruosa factura das suas políticas, penso que uma parte do povo não perdoará. Políticas, de resto, que conduziram à dívida, ao desemprego e à pobreza.
Elas, sondagens, valem o que valem. Não acredito naquilo que hoje li no DN. Constitui um indicador de uma tendência, mas estou em crer que os resultados finais serão diferentes. Tenho a convicção que o PSD-M perderá a maioria absoluta. Muito à tabela, mas perderá.
Não estou aqui a escrever com uma venda nos olhos ou com a consciência moldada pelas vestes partidárias. Assim escrevo porque, por maiores que sejam os vários constrangimentos da população, estou convicto que uma significativa parte dela se apercebe do colete de forças que Alberto João Jardim impôs e que se há um culpado pela situação é ele, o homem que fala sempre no singular: "eu fiz", "eu quero", "eu já dei instruções", ou, então, "sou o único importante". Portanto, na hora de pagar a monstruosa factura das suas políticas, penso que uma parte do povo não perdoará. Políticas, de resto, que conduziram à dívida, ao desemprego e à pobreza. Em qualquer país democrático e bem informado, por ter hábitos de leitura e um nível superior de cidadania, este homem que nos trouxe até aqui, apesar de tantos e ao longo de tantos anos terem falado dos errados caminhos, este homem, dizia, nem possibilidades teria para candidatar-se, muito menos para aspirar a uma vitória.
Um não homem destes não tem condições para negociar seja lá o que for. Será que o povo tem a ideia do pântano onde se encontra? Dia 9, na grande sondagem, se saberá.
Ilustração: Google Imagens
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