Esquisito? Não. Não tem nada de esquisito. Tem muito de politiquice e zero de responsabilidade. Gostaria que me esclarecessem, nem que seja fazendo um desenho, de como é possível aprovar o orçamento e o plano de actividades não. Uma abstenção no plano, porque, enfim, esta ou aquela opção não se coaduna com uma determinada posição política, vá que não vá. Chumbar o plano de actividades e dizer sim ao orçamento que o suporta, a maioria dos funchalenses, certamente, que não perceberá.
Mas alguns percebem o chumbo, sobretudo o maior partido da oposição (PSD), cujo líder na bancada da Assembleia, o Dr. Domingos Abreu, reclamou "maior abertura e diálogo". E vai daí... chumbo em cima! Mas alguém acreditará que não houve suficiente "abertura e diálogo", quando o CDS/PP negociou e viu as suas propostas incluídas?
E nesta historieta não deixa de ser interessante que o PSD venha pedir "abertura e diálogo" quando, ao longo de trinta e tal anos ininterruptos, se fechou a inúmeras propostas da oposição. Mesmo que possam dizer ao contrário, o que se deduz é querem o poder a qualquer preço e, por isso, vale tudo. E no exercício da política NÃO VALE TUDO.
Ilustração: Google Imagens.
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