Nota prévia: em circunstância alguma entendo as pessoas como "fruta podre". À partida, as palavras RESPEITO e DIGNIDADE, devem ser consideradas. Eu considero-as. Por isso, por todos, mesmo os que não foram nada simpáticos comigo ao longo de algumas décadas, respeito-os enquanto pessoas. Acabei por ser amigo de muitas delas. Outra coisa é apreciar comportamentos de natureza estrictamente política.
E sendo assim, achei graça ao título que o Dr. João Cunha e Silva, ex-vice-presidente do governo regional, atribuiu ao seu artigo de hoje no DN-Madeira: "Fruta podre cai sozinha". Ora se cai, meu Caro. Direi que, politico-partidariamente a língua escorregou para a verdade. Na Venezuela, tema do artigo, ou em qualquer outra parte onde os poderes tipo "duracel" tudo fazem para recarregar baterias velhas e viciadas! De facto, no caso da "fruta", ela tem o seu tempo próprio de crescimento, de maturação e, se não for "apanhada" cai sem salvação possível. Politicamente, deve ser apanhada no acto eleitoral, com sabedoria. Nesta "fruta" muito específica, de colheita de quatro em quatro anos, é o momento, qual metáfora política, para, simultaneamente, uma severa poda, para um desbaste que salve a árvore. O povo não tem tido esse cuidado, salvo nas autárquicas de 2013, onde podou sete das onze árvores. De resto tem mantido as árvores ao abandono. Já lá vão quarenta anos. Por isso tem razão o Dr. João Cunha e Silva, a "fruta podre cai sozinha".
Ilustração: Arquivo próprio.
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