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quinta-feira, 27 de setembro de 2018

PROFESSOR CAVACO SILVA É MUITO "ESTRANHO"


Acompanham-me os sons, o poema e a voz de Mariza:
 


"Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir" (...) - "Chuva"


Nada mais certo. Por aproximação, há figuras públicas que ao deixarem os mais altos cargos da Nação envolvem-nos em saudade. Sublinho, independentemente dos posicionamentos partidários. Recordamo-los pela sua integridade, independência, serenidade, proximidade e sentido de responsabilidade. Ficam na "história da gente". Outros, de quem nem "o nome lembramos ouvir". E porquê isto?
Ontem, o antigo presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a propósito da substituição da Procuradora Joana Marques Vidal, resolveu dar dois tirinhos: um para o governo e outro para o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Falou de “estranheza" de "algo que considero muito estranho”, “estranhíssimo”. Atirou, mas nada concretizou!
Como ex-primeiro Magistrado da Nação deveria, por um lado, saber que a Constituição define um prazo de seis anos para o mandato do Procurador-Geral da República; depois, que há, na sociedade, pessoas impolutas, independentes e de enorme capacidade jurídica, capazes de conduzirem tão bem ou melhor os superiores interesses do País naquelas funções; finalmente, que o actual Presidente da República não subscreveu a proposta do governo por leviandade. Ele sempre foi contra a eternização dos mandatos! Por isso, deveria respeitar os seus antecessores. É por isso e muito mais que:
"Há gente que fica na história
Da história da gente
E outras de quem nem o nome
Lembramos ouvir" (...)
Ilustração: Google Imagens.

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