Perguntava o DN-Madeira na edição de Domingo passado: "Qual será o secretário regional do governo de Miguel Albuquerque que tem tanta, tanta, tanta confiança na vitória do seu partido a 22 de Setembro, que até vai mais longe, pois considera-se desde já nomeado para continuar como governante. A única pista que Este Planeta tem, dá conta que se fez convidado e confirmou a sua presença em viagens para a Venezuela, imagine-se, em meados de Outubro (...)". Quem será?
Entre tantas nomeações para o desempenho de lugares na Administração Pública, já concretizadas, que poderiam aguardar pelo resultado das eleições regionais de Setembro, no plano orçamental, há quem se comprometa com apoios para 2020, quando é desconhecida a futura orientação política, seja ela qual for?
Mais grave. Segundo denunciou o JPP, este estabelecimento de aprendizagem, com uma longa história de problemas, "não vai abrir portas no próximo ano lectivo". Seria bom que fosse completa e publicamente esclarecida a verdadeira situação.
A confirmar-se, trata-se de uma ausência de prudência, revela irresponsabilidade política e até desonestidade.
Para além de tudo o que fica por esclarecer, sendo certo que a vida não pára, que as instituições precisam de saber com o que contam, alguma ponderação na imagem de independência seria aplaudida. Pode um governo comprometer-se por quatro anos, mais do que isso... NÃO.
Esta secretaria da Educação é um desastre.
Só mais esta: há nomeações, para "comissões de serviço" (renovação), com efeitos a partir de 14 de Fevereiro de 2020. Parece que é tempo de assegurar lugares, porque "o seguro morreu de velho".
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