
A situação, confesso, não me deixou boquiaberto mas, sinceramente, não esperava que o desplante fosse tão longe. Afinal, o que fez o Engº Santos Costa para tamanha distinção? Que contributos distintos e ímpares, que méritos lhe são reconhecidos para figurar para todo o sempre entre os mais ilustres madeirenses, mesmo entre aqueles nascidos em Machico? A resposta a estas perguntas é que me deixa perplexo. Ou talvez não!
Pode ser por ignorância minha, isto é, pelo desconhecimento do seu currículo de vida. Terá sido, até agora, um Homem defensor de causas nobres, um Homem com vida de doação à sociedade para além da intervenção política, um Homem que deixa obra nas ciências, nas letras ou nas artes, enfim, qualquer coisa que nos leve a curvar perante a sua relevância entre todos nós que por aqui andamos? Desconheço. Se sim, numa terra tão pequena há muito que, certamente, se conheceria o seu eventual brilhantismo.

Só que o dinheiro é de todos nós, dos nossos impostos, não é pertença do Engº Santos Costa ou do governo regional. E ele, enquanto político ou o governo no seu todo, não fazem mais do que o seu dever de proceder a aplicações que garantam crescimento, desenvolvimento e bem-estar. Só que, obviamente, isso não chega como elementos curriculares determinantes para a perpetuação de um nome nas gerações vindouras.
E atenção, este meu texto não tem nada de pessoal, tem apenas de constatação de factos e de, enquanto cidadão, entender que deve existir um rigoroso critério na atribuição de distinções desta e de outra natureza.
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