Calculo a dor e o sofrimento porque passou o Dr. Jardim com as palavras do Dr. João Carlos Gouveia! Deve ter passado noites sem dormir, chocado com o "enxovalho", psicologicamente perturbado com a injustiça de um homem face ao governador da ilha.
Hoje, no Tribunal de Vara Mista do Funchal, o Dr. Jardim pediu € 35.000,00 de indemnização ao Deputado do PS, Dr. João Carlos Gouveia, por este ter dito, em 2009, que o grande problema da Madeira era ter em Jardim o "inimigo público nº 1" e que Jardim é um homem que "fomenta a corrupção com o objectivo único de ganhar eleições".
No Tribunal, segundo o DN da Madeira, o Dr. Jardim argumentará que estas palavras causaram angústia, mal-estar, pressão psicológica, que se sentiu injustiçado, levianamente acusado e enxovalhado na praça pública. Enfim, digo eu, tem todo o direito de dizer isso e de se defender como melhor entender. O problema não é esse. A questão situa-se no campo das suas próprias ofensas a outros, inclusive, aos mais altos dignitários da Nação, repetidamente, ao longo de muitos anos. Lembro-me das ofensas ao Engº António Guterres, Primeiro-Ministro, apelidado de mentiroso, caloteiro, fariseu, indivíduo perigoso e aldrabão entre outros mimos. E, relativamente ao Mário Soares e outras personalidades, ouvimos expressões do tipo porcos, cabras, burros, traidores, tontos, etc.. E aos jornalistas, coitados, desde bastardos para não dizer filhos... de tudo já se ouviu e leu. Triste mas é verdade. Quem não se lembra do que foi dito de Mário Soares quando este equacionou a questão do "défice democrático" na Madeira. E o que disse do Senhor Silva, Presidente da República! Bom, a história dos "mimos" e dos enxovalhos é longa.
Portanto, calculo a dor e o sofrimento porque passou o Dr. Jardim com as palavras do Dr. João Carlos Gouveia! Deve ter passado noites sem dormir, chocado com o "enxovalho", psicologicamente perturbado com a injustiça de um homem face ao governador da ilha. Espero que a Justiça esteja atenta, embora, seja eu um daqueles que, infelizmente, anda a perder a confiança na Justiça. No palácio da Justiça, até a estátua, cuja figura deveria estar, simbolicamente, de olhos vendados, tem-nos bem abertos e sem balança. Apenas uma curiosidade!
Ilustração: Google Imagens.
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