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sexta-feira, 24 de junho de 2011

CALMA MEUS SENHORES... A REGIÃO NÃO AGUENTA TANTA AGRESSIVIDADE. A SITUAÇÃO É MUITO SÉRIA.

 
 
Falam de um "traidor", de "roubo", de "comportamentos bandalhos", de "falta de vergonha", de "crápulas", de "vuvuzelas socialistas", "mafiosos", "partido asqueroso", "jogos patéticos de hipocrisia", comportamento "nojento", "bastidores da intriga e da vilanagem", enfim, presumo que o que li constitui apenas um ensaio do que vem a caminho. Não querem debates, não querem partir para um acto eleitoral com o povo devidamente esclarecido para que possa deliberar como quiser e melhor entender. Só que este poder é assim, prefere manter o estado de ignorância, prefere manter 20.000 exemplares distribuídos de borla e com o dinheiro de todos os contribuintes, a atirar de cima do palco das "festas" pagas por todos as maiores calúnias e ofensas, do que discutir, com seriedade, aos olhos de todos, os projectos para os próximos quatro anos.


Assisto a um nervoso miudinho com a escolha do Dr. Maximiano Martins enquanto candidato à Presidência do Governo Regional. Considero que o Dr. Jacinto Serrão fez uma opção acertada. Mas, a partir daí tem sido uma roda viva de declarações e artigos de opinião que só demonstram um acentuado desconforto no partido da maioria. A minha leitura, de forma simples, é que estão à rasca e que isto não será, certamente, um passeio até Outubro para legitimar o crónico candidato do PSD.  O que verifico, a partir de textos publicados, é que existe um sentimento que o edifício vai abanar. Não sei se cairá, mas ficará com graves fendas e tocado nas suas estruturas, disso estou convencido. Tenha o PS bom senso e sentido de responsabilidade nas fases seguintes deste processo.
Aliás, é o que oiço na rua e são as mensagens que me chegam, que se antes eram preocupantes, hoje trazem um cunho de esperança e, por isso mesmo, tudo me conduz a essa leitura que, em Outubro, pode acontecer o fim ou o início do fim do jardinismo. É em função de quadro previsível que surge a velhinha tecla de insistir na destruição da imagem do candidato. Faz parte dessa estratégia do poder, mas denuncia o incómodo e apreensão junto de todos aqueles que têm uma vida agarrada ao poder. Falam de um "traidor", de "roubo", de "comportamentos bandalhos", de "falta de vergonha", de "crápulas", de "vuvuzelas socialistas", "mafiosos", "partido asqueroso", "jogos patéticos de hipocrisia", comportamento "nojento", "bastidores da intriga e da vilanagem", enfim, presumo que o que li constitui, apenas, um ensaio, um aperitivo do que vem a caminho. Mas a todas aquelas expressões concedo a tolerância infinita, porque sei que é assim que o poder se comporta. Não querem debates, não querem partir para um acto eleitoral com o povo devidamente esclarecido para que possa deliberar como quiser e melhor entender. Isso, não!
Seria lindo isto acontecer no Continente, isto é, os candidatos não se exporem ao eleitorado. O que não lhes cairia em cima! Só que este poder é assim, prefere manter o estado de ignorância, prefere manter 20.000 exemplares distribuídos de borla e com o dinheiro de todos os contribuintes, prefere atirar de cima do palco das "festas", pagas por todos, as maiores calúnias e ofensas, do que discutir, com seriedade, aos olhos de todos, os projectos para os próximos quatro anos. Discutir a economia, as finanças, a educação, a saúde, a pobreza, o desemprego, as obras, o desperdício, a situação dramática das empresas, eu sei lá, tudo o que faz parte da nossa vida colectiva, isso não, isso é perda de tempo, dirão.
Penso que estão enganados, pois se houver grandeza, candidatos e um bom projecto de governo, apesar do tempo ser curto, esta maioria absolutíssima terá os dias contados.
A ver vamos.
Ilustração: Google Imagens.

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