REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA
- UM LONGO CAMINHO PARA A DEMOCRACIA
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terça-feira, 4 de outubro de 2011
A MUDANÇA NECESSÁRIA
4 comentários:
António Trancoso
disse...
Caro André Escórcio Permita-me,meu bom Amigo,um sincero desabafo: Não gosto de Ds.Sebastiões,arvorados em pretensos "salvadores"... Já tivemos um que amargurou a vida dos portugueses durante muitas décadas. A mensagem, não é feliz e cheira a ranço.
Meu Caríssimo Amigo, A minha preocupação não é a da criação de um qualquer D. Sebastião, mas convenhamos que o partido que pode ser alternativo é o PS. A "salvação da Madeira" depende de todos e de todos os partidos crescerem no próximo acto eleitoral, mas Maximiano Martins, parece-me óbvio, é o que pode interpretar esse sentido de mudança. Um abraço.
Meu Caro e Bom Amigo Começo por agradecer a sua amável réplica. Permita-me,no entanto,que questione algumas das suas opiniões. A mensagem inscrita no vosso cartaz conduz,inexoravelmente,à ideia Sebastianista. Acredito que essa não é a intenção do André Escórcio. Também,por razões que a História,um dia,explicará,temos de convir que o PS, ainda é o partido que poderia ser alternativo. A minha questão,porém,é outra,e, consubstancia-se no seguinte: PODE ou DEVE? Não me permito a deselegância de por em dúvida as boas intenções do Dr.Maximiano Martins,um quadro relevante do Partido,mas, no elenco governamental apresentado,pergunto-me,onde estão os Quadros que configuram e vinculam o PS-M!?! Admitindo o erro,parece-me que,naquele elenco, a maioria,ou,mesmo,a totalidade,é composta por personalidades independentes. Afinal,o PS-M, pode ou não pode? E, devia ou não devia? Creia, meu Caríssimo Amigo,que não o levarei a mal se guardar para si as respostas a estas minhas impertinentes questões. Um abraço.
Obrigado pelo seu comentário. Tenho sempre em muita consideração as suas reflexões. Sobretudo porque delas emerge a experiência de vida e o pensamento estruturado. Gosto, como sabe, de pessoas que me ajudem a reflectir. Um dia falaremos, detalhadamente, sobre a matéria que comentou. Mas, rapidamente, (porque tenho de ir "vender" a mensagem para as zonas altas) digo-lhe: o PS, sem qualquer desmerecimento para as restantes forças políticas, no actual quadro político, entre o "pode e o deve" eu diria que tem de ser a alternativa. Uma alternativa à esquerda mas que conquiste, pelo equilíbrio e responsabilidade dos posicionamentos, o eleitorado do dito centro. Quanto aos quadros, ora bem, temos um eterno problema: se a aposta dirige-se para o plano interno, aparecem as vozes da sociedade a condenarem, pela falta de abertura à sociedade, porque é o aparelho e os pequenos interesses a se sobreporem, enfim, eu diria que somos presos por ter e não ter cão. Se a aposta é virada para fora, para os quadros e para a competência, também surgem as vozes que perguntam, afinal, onde estão os quadros do partido? Bom, compreenderá que não é fácil estabelecer um equilíbrio. Finalmente, não existiu nem existe qualquer ideia "sebastianista" no cartaz. Durante anos fizemos cartazes muito cautelosos com resultados nada entusiasmadores. Desta vez houve uma intenção de chocar as pessoas, chamando à atenção para a dura realidade, contrapondo de seguida um outro cartaz que traz a esperança: "Um novo governo, uma esperança". Veremos a 9 de Outubro se as pessoas acordam. Por falta de esclarecimento não foi. Não fizemos comícios (e apenas um jantar) para distribuímos cerca de 500.000 documentos pelas casas e nas ruas. Como sabe, o problema é outro! Sabemos qual é.
4 comentários:
Caro André Escórcio
Permita-me,meu bom Amigo,um sincero desabafo: Não gosto de Ds.Sebastiões,arvorados em pretensos "salvadores"...
Já tivemos um que amargurou a vida dos portugueses durante muitas décadas.
A mensagem, não é feliz e cheira a ranço.
Meu Caríssimo Amigo,
A minha preocupação não é a da criação de um qualquer D. Sebastião, mas convenhamos que o partido que pode ser alternativo é o PS. A "salvação da Madeira" depende de todos e de todos os partidos crescerem no próximo acto eleitoral, mas Maximiano Martins, parece-me óbvio, é o que pode interpretar esse sentido de mudança. Um abraço.
Meu Caro e Bom Amigo
Começo por agradecer a sua amável réplica. Permita-me,no entanto,que questione algumas das suas opiniões.
A mensagem inscrita no vosso cartaz conduz,inexoravelmente,à ideia Sebastianista. Acredito que essa não é a intenção do André Escórcio.
Também,por razões que a História,um dia,explicará,temos de convir que o PS, ainda é o partido que poderia ser alternativo. A minha questão,porém,é outra,e, consubstancia-se no seguinte: PODE ou DEVE?
Não me permito a deselegância de por em dúvida as boas intenções do Dr.Maximiano Martins,um quadro relevante do Partido,mas, no elenco governamental apresentado,pergunto-me,onde estão os Quadros que configuram e vinculam o PS-M!?! Admitindo o erro,parece-me que,naquele elenco, a maioria,ou,mesmo,a totalidade,é composta por personalidades independentes.
Afinal,o PS-M, pode ou não pode?
E, devia ou não devia?
Creia, meu Caríssimo Amigo,que não o levarei a mal se guardar para si as respostas a estas minhas impertinentes questões.
Um abraço.
Obrigado pelo seu comentário. Tenho sempre em muita consideração as suas reflexões. Sobretudo porque delas emerge a experiência de vida e o pensamento estruturado. Gosto, como sabe, de pessoas que me ajudem a reflectir. Um dia falaremos, detalhadamente, sobre a matéria que comentou.
Mas, rapidamente, (porque tenho de ir "vender" a mensagem para as zonas altas) digo-lhe: o PS, sem qualquer desmerecimento para as restantes forças políticas, no actual quadro político, entre o "pode e o deve" eu diria que tem de ser a alternativa. Uma alternativa à esquerda mas que conquiste, pelo equilíbrio e responsabilidade dos posicionamentos, o eleitorado do dito centro.
Quanto aos quadros, ora bem, temos um eterno problema: se a aposta dirige-se para o plano interno, aparecem as vozes da sociedade a condenarem, pela falta de abertura à sociedade, porque é o aparelho e os pequenos interesses a se sobreporem, enfim, eu diria que somos presos por ter e não ter cão. Se a aposta é virada para fora, para os quadros e para a competência, também surgem as vozes que perguntam, afinal, onde estão os quadros do partido?
Bom, compreenderá que não é fácil estabelecer um equilíbrio.
Finalmente, não existiu nem existe qualquer ideia "sebastianista" no cartaz. Durante anos fizemos cartazes muito cautelosos com resultados nada entusiasmadores. Desta vez houve uma intenção de chocar as pessoas, chamando à atenção para a dura realidade, contrapondo de seguida um outro cartaz que traz a esperança: "Um novo governo, uma esperança".
Veremos a 9 de Outubro se as pessoas acordam. Por falta de esclarecimento não foi. Não fizemos comícios (e apenas um jantar) para distribuímos cerca de 500.000 documentos pelas casas e nas ruas. Como sabe, o problema é outro! Sabemos qual é.
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