Este homem que diz governar a Região é, de facto, um irresponsável político. Fizesse ele na sua casa, na sua família, o que tem feito na administração desta terra e, certamente, o Banco de Portugal já o tinha em lista negra, já lhe tinham retirado o livro de cheques e, provavelmente, já tinha sentado o rabinho no banco dos réus. Mas, com os dinheiros públicos é o que se vê e sabe: é gastar à grande e à francesa, é viver como se o saco dos dinheiros europeus, nacionais e o dos impostos dos madeirenses e porto-santenses não tivesse limitações. E quando elas surgem, aí vai ele, empurrando com a barriga, "prà frente sempre", culpabilizando os outros pelo seu próprio desnorte.
Era já público e notório, mas agora dito na primeira pessoa torna-se mais grave e ridículo: "Gosto de empurrar as dificuldades com a barriga e ir sempre em frente" - Presidente do Governo Regional da Madeira.
Estas palavras foram ditas ontem frente ao Corpo Consular acreditado na Madeira. Muitos, se não todos, devem ter ficado incrédulos, ou talvez não, perante tamanha barbaridade discursiva, jamais admissível sequer num presidente de um clube de bairro. Incrédulos porque muitos deles sabem, nos países que representam, o que significam as palavras rigor, prioridade, auto-sustentação, interacção, integração, optimização dos meios, no fundo, o que significam as palavras planeamento e responsabilidade civil e criminal. Perante tais figuras, o Dr. Jardim disse exactamente ao contrário do que mandam os imperativos da governação. Daquela maneira acabou por justificar o desastre económico, financeiro, social e cultural da Região, consubstanciado nos vários e preocupantes indicadores, do desemprego à pobreza, do sistema empresarial aos direitos sociais.
Dir-se-á que tanto empurrou que hoje caímos em um colossal buraco que levará muitos anos para tapá-lo no sentido de devolver a dignidade à população. Ontem, a este propósito, li um incisivo comentário no online do DN-Madeira, assinado por amsf: "Gosto de empurrar as dificuldades com a barriga e ir sempre em frente". Aquilo que crítico à classe política este "palhaço" exibe com orgulho! Esta gente não tem as mínimas noções de economia, esta gente é irresponsável e não tem noção disso e tem todos os incentivos para o ser pois o eleitorado não fica atrás na sua ignorância e irresponsabilidade". Assino por baixo o essencial da mensagem.
Dir-se-á que tanto empurrou que hoje caímos em um colossal buraco que levará muitos anos para tapá-lo no sentido de devolver a dignidade à população. Ontem, a este propósito, li um incisivo comentário no online do DN-Madeira, assinado por amsf: "Gosto de empurrar as dificuldades com a barriga e ir sempre em frente". Aquilo que crítico à classe política este "palhaço" exibe com orgulho! Esta gente não tem as mínimas noções de economia, esta gente é irresponsável e não tem noção disso e tem todos os incentivos para o ser pois o eleitorado não fica atrás na sua ignorância e irresponsabilidade". Assino por baixo o essencial da mensagem.
Aquele homem que diz governar a Região é, de facto, um irresponsável político. Fizesse ele na sua casa, na sua família, o que tem feito na administração desta terra e, certamente, o Banco de Portugal já o tinha em lista negra, já lhe tinham retirado o livro de cheques e, provavelmente, já tinha sentado o rabinho no banco dos réus. Mas, com os dinheiros públicos é o que se vê e sabe: é gastar à grande e à francesa, é viver como se o saco dos dinheiros europeus, nacionais e o dos impostos dos madeirenses e porto-santenses não tivesse limitações. E quando elas surgem, aí vai ele, empurrando com a barriga, "prà frente sempre", culpabilizando os outros pelo seu próprio desnorte.
Na política, ou melhor, na chefia de um governo, ser governante, não basta um palácio ou uma quinta, um gabinete, um staff e uma tesoura para cortar fitas. Implica muito mais do que isso. Implica profundos conhecimentos de economia e finanças, um grande domínio dos vários sectores sociais e produtivos, sentido democrático, aguçada capacidade prospectiva e bom senso na decisão. Ora, aquilo que, politicamente, o presidente do governo apresenta contraria o leque essencial do que deve ser portador um governante. A frase dita ontem explica, ou melhor, constitui uma síntese perfeita do que ele é e do que a Madeira há muito deveria ter dispensado. É por isso que todos vamos sofrer. Todos menos alguns, os da teia, os do clã, os que estão sentados à mesa do orçamento. Quem fala daquela maneira deve ter calo no umbigo, porque o mundo gira à sua volta!
Ilustração: Google Imagens.
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