Na situação que o país vive e em particular a Madeira, os madeirenses escolherão certamente para liderar o Governo um político de saberes adquiridos e experienciados mas que seja conhecedor do mundo empresarial, da gestão das finanças públicas e com elevada sensibilidade social.
A entrevista de Carlos César publicada na edição de hoje do DIÁRIO, é uma chamada de atenção para as eleições legislativas regionais de 2015. Quando o jornalista Miguel Fernandes Luís questiona: "Neste momento, o PS-Madeira já reúne essas condições de confiança?
"Não tenho uma leitura próxima disso. O que posso dizer é que as escolhas eleitorais não estão apenas confinadas à noção que se tem de um partido. Estão é muito associadas à noção que se tem da liderança desse partido. Tal como a actual liderança do PS nacional não tem sido merecedora de uma confiança pujante, esse problema tem que ser avaliado à escala regional na Madeira. Na situação que o país vive e em particular a Madeira, os madeirenses escolherão certamente para liderar o Governo um político de saberes adquiridos e experienciados mas que seja conhecedor do mundo empresarial, da gestão das finanças públicas e com elevada sensibilidade social. Hoje a gestão dos assuntos públicos, pela fragilidade que nos envolve do ponto de vista social, económico e financeiro, não é uma tarefa fácil, nem é um trabalho para uma pessoa cujo único currículo seja o da demonstração de talentos nos aparelhos partidários. Aliás, os ‘apparatchik’ são hoje um factor de doença dos partidos políticos e de definhamento da capacidade partidária de persuasão na democracia portuguesa. Portanto, se o PS se demonstrar inteligente, competente, capaz, credível, se for um partido de socialistas e não socialistas, um partido aberto, reformista e o menos partidário possível terá condições de ter uma vitória. Mas isso é algo que os socialistas madeirenses e simpatizantes do PS devem definir."
Ilustração: Google Imagens.
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