Quatro anos de sacrifícios para nada. Aliás, piorámos, apesar do esforço imposto aos portugueses. E por falar de imposto, eles foram tantos, directos e indirectos, que lhes perdi a conta. Em tudo o que mexe os olhares felinos do governo surgem, rapidamente, a rapar qualquer hipótese de sobrevivência. Piorámos a todos os níveis e pagaremos, a prazo não muito longo, o esbulho que fazem desde o sistema educativo, base de tudo, até aos mais ínfimos direitos sociais. A sensação que tenho é que estamos entregues a uma comissão liquidatária. E eles falam e falam do sentido reformador, que bem os entendo em que sentido vai, e dizem até, com o maior desplante, que este é o governo mais à "esquerda" na Europa. Coisa que não é difícil quando somos varridos pela mentira e pelo controlo das instituições. Especializaram-se em gestores das mentes e não da coisa pública.
"Cientificamente", com paciência laboratorial, souberam rasgar contratos, subtilmente, aniquilar a esperança, remetendo tantos para fora do país, acabar com as riquezas nacionais entregando-as ao sector privado naquela ânsia "reformadora" que assenta no princípio que o dinheiro não tem pátria. Mesmo assim, avisa a Unidade Técnica de Apoio Orçamental da Assembleia da República, que a dívida poderá chegar a 135,1% do PIB. Isto é, cada vez são maiores os sacrifícios, porém a dívida não pára de crescer. Saberá esta gente o que anda a fazer? Eu não tenho dúvidas que sabe! A Europa precisa deste tipo de correias de transmissão, porque "eles aguentam... ai aguentam, aguentam!"
Ilustração: Google Imagens.
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