O Professor Cavaco Silva, Presidente da República, dá a entender que ainda não percebeu que a sua função é política e de "serviço público" à comunidade. Há quem diga que ainda não tomou posse! É um presidente acantonado em Belém, que nunca tem opinião consistente, discursa através de lugares comuns e foge a sete pés do exercício da política que, no fundo, conduziu-o à mais alta Magistratura do País.
Ora, se há assuntos que devem constituir "segredo de Estado", que são de âmbito absolutamente confidencial ou reservado, em outros tem o dever de explicar "direitinho" o que se passou ou o que se passa. É o caso do BES face ao qual reiterou, hoje, que todas as audiências que concede(u) (neste caso ao Dr. Ricardo Salgado) são RESERVADAS.
Do meu ponto de vista, em democracia, não existem audiências pela porta do cavalo, encontros de agenda por favor ou de favor, porque se exige transparência em todas as instituições do Estado. Se assim não for a prática política, neste caso, a do Presidente, fica manchada por não se conhecer o que de facto acontece(u). A situação do BES é demasiado grave para todo o povo português e os silêncios até podem ter interpretações diversas.
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