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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Futebol madeirense, que futuro?

 

Este vídeo tem 30 anos. Era então colaborador da RTP-Madeira, com responsabilidades na informação desportiva. Entre outros, coordenei e apresentei o programa Domingo Desportivo. No dia 17 de Fevereiro de 1991, durante uma hora e meia, fui pivot do debate "Futebol madeirense, que futuro?" Era um tema que me preocupava, fundamentalmente, pela inexistência de uma credível sustentabilidade que o futebol profissional de então seguia. Nessa época de 1990/91, Marítimo, Nacional e União militavam na 1ª divisão nacional; na 3ª divisão, Câmara de Lobos, Machico e Portossantense. Muito para uma região limitada nos seus recursos. Convidei os presidentes destes clubes para um debate.

Trinta anos depois, o União atravessa o período mais doloroso da sua história, o Nacional desceu, novamente, à divisão secundária e o Marítimo safou-se, mas com o credo na boca até à penúltima jornada. Esta situação fez-me regressar a esse debate e visionar o que então foi apresentado e dito. Há trinta anos, genericamente, do debate resultou que as preocupações que eu tinha eram infundadas, a avaliar pelas declarações de cada um dos intervenientes. Não negavam as dificuldades, mas... 

Não vou aqui comentá-las, comparando-as com a situação hoje vivida, quer no plano competitivo, quer no que concerne a instalações entretanto construídas face aos resultados que hoje se verificam. Apenas julgo que a pergunta inicial continua pertinente.

Quem tiver a paciência de seguir este debate peço que o faça com redobrada atenção, em função das palavras ditas, da situação actual e de todos os outros factores que continuam a estar em causa.

Ah comentem, pois há ali matéria de sobra. Abram o debate trinta anos depois.


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