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terça-feira, 28 de agosto de 2018

MARQUES, MENTES? MINTO.


Por
Dieter Dellinger 
Estátua de Sal - 26/08/2018)


(Hoje, no seu comentário semanal na SIC, o Mendes abriu o “dossier” da recondução da Procuradora Joana, talvez a pedido de Marcelo, que quer colocar o tema na agenda mediática e assim condicionar as opções do Governo. E foi dizendo que a Procuradora fez um mandato excelente. Claro, excelente para a direita, cujas patifarias nunca investigou, a começar pelas do próprio Marques Mendes, acusado pelo fisco em 2014 de lesar o Estado em 773 000 euros. (Ver aqui). Sobre esta história nunca mais se ouviu falar, logo, eu se fosse o Mendes, também queria a recondução da Joana! 

Comentário da Estátua, 26/08/2018)

Estou a ouvir o Marques Mendes a MENTIR com todos os dentes e mais alguns que tem na boca.
O pequeno diz que Joana Marques Vidal acaba o seu mandato em Outubro mais prestigiada que quando começou. Mais prestigiada?
Por ter safado Paulo Portas do crime de corrupção ao receber 30 milhões da Ferrostaal, recusando ler e utilizar o processo alemão que condenou os dois administradores alemães a dois anos de cadeia por corromperem Portugal?
Joana Marques Vidal ao recusar investigar e até perguntar alguma coisa a Paulo Portas roubou 140 milhões de euros de indemnização a Portugal a serem pagos pela Ferrostaal se houvesse uma condenação aqui.
Também sai “prestigiada” por se saber que quando orientou os tribunais de família deixou a IURD roubar crianças em Portugal?
Também sai “prestigiada” por deixar a PÁTRIA a arder sem acusar os INCENDIÁRIOS?
Joana não conseguiu ainda averiguar nada de concreto por causa do BPN, cujos administradores saíram livres, nem sobre o BES e até as acusações contra o ex-PM Sócrates não têm qualquer consistência.
Pela PÁTRIA a Joana Marques Vidal nada fez e em termos de justiça deixou tudo PIOR do que estava. Seria uma AFRONTA a todos os portugueses, aquela senhora ser reconduzida para um novo mandato de SEIS ANOS.

NOTA

O mandato de um Procurador Geral da República é de seis anos, segundo a Constituição da República. Com excelente ou bom trabalho, julgo que não se justifica uma recondução, seja de quem for. Seis anos é muito tempo e, independentemente das posições favoráveis, há dois aspectos que sustentam a minha posição: desde logo, em defesa da própria. Cumpriu a sua tarefa e ponto final; em segundo lugar, constituindo uma nomeação do Presidente da República sob proposta do Governo, é sempre possível encontrar uma figura respeitada, de reconhecida competência, de passado impoluto e distante de qualquer ligação político-partidária. Defendo o refrescamento dos lugares, muito mais no sector da Justiça.

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