A atitude de dois Secretários Regionais que, recentemente, evitaram reunir com os presidentes da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, e do Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sérgio Carvalho, constitui mais um claríssimo desvirtuamento de uma prática política regional, de pendor muito pouco democrático, para não dizer outra coisa, que deveria pautar-se por outro tipo de comportamento.
Sejam quais forem as divergências de opinião e até de posicionamento político, o dever dos governantes, Dr. Brazão de Castro e Dr. Jardim Ramos, era o de irem ao encontro dos representantes dos bombeiros e não o de cancelarem as reuniões solicitadas e agendadas. A Democracia assim o exigiria no âmbito de uma correcta relação com os parceiros sociais. Mas é isto que temos e é com esta ausência de sentido de responsabilidade que, infelizmente, os madeirenses e porto-santenses ainda têm de conviver e suportar.
Não sei nem quero saber o posicionamento político de tais figuras, mas estou certo que se pertencessem aos trabalhadores social-democratas (TSD), obviamente que eram recebidos de braços abertos com a comunicação social à porta. Pelo que tenho acompanhado, um e outro, defensores da classe, têm vindo a assumir posições que os senhores desta Região não gostam e, por isso, decidiram bloquear o diálogo, não se apercebendo (como podem?) que é nessa relação institucional aberta que as tensões podem ser esbatidas e os problemas resolvidos e não se apercebendo que esta doentia forma de estar no exercício da actividade política de quero, posso e mando, não faz parte do mundo político civilizado e culto. Obviamente, pelo tom caracterizador do discurso político regional, não conseguem tomar consciência que este tipo de atitudes contraria os mais elementares princípios da vida democrática, onde todos temos de conviver com os mais diversificados pensamentos sobre os dossiês da governação.
Não sei nem quero saber o posicionamento político de tais figuras, mas estou certo que se pertencessem aos trabalhadores social-democratas (TSD), obviamente que eram recebidos de braços abertos com a comunicação social à porta. Pelo que tenho acompanhado, um e outro, defensores da classe, têm vindo a assumir posições que os senhores desta Região não gostam e, por isso, decidiram bloquear o diálogo, não se apercebendo (como podem?) que é nessa relação institucional aberta que as tensões podem ser esbatidas e os problemas resolvidos e não se apercebendo que esta doentia forma de estar no exercício da actividade política de quero, posso e mando, não faz parte do mundo político civilizado e culto. Obviamente, pelo tom caracterizador do discurso político regional, não conseguem tomar consciência que este tipo de atitudes contraria os mais elementares princípios da vida democrática, onde todos temos de conviver com os mais diversificados pensamentos sobre os dossiês da governação.
Já o Filósofo John Stuart Mill (1806/1873) dizia que recusar uma opinião porque se tem a certeza que é falsa, é o mesmo que supor que a sua constitui uma certeza absoluta. Mais de 150 anos depois há quem não entenda "a tirania da maioria" inserta no seu livro "A Liberdade".
1 comentário:
O Duce manda...
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