Adsense

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

UMA SÓ PALAVRA: RUA!


Perante o descalabro, de uma situação que vai necessitar, segundo o PÚBLICO de hoje, num trabalho assinado pelo Jornalista Tolentino de Nóbrega, um resgate de 3.737 milhões de euros a curto prazo, a renegociação das parcerias público-privadas nas concessões rodoviárias e a introdução de portagens na ilha (este é apenas um primeiro sinal), pergunto, perante isto, se quem nos trouxe até aqui terá alguma capacidade para constituir-se em negociador da situação. Um homem, aliás, completamente descredibilizado nessa Lisboa que tanto ataca, que os parceiros da coligação rejeitam e que não é minimamente confiável junto dos parceiros internacionais. Este homem tem de ir embora quanto antes, pois para além da monumental dívida que deixa, é o culpado primeiro de uma pesadíssima herança na formação escolar, no conhecimento, na cultura e disponibilidade de um povo inteiro para partir à conquista do futuro.


Politicamente, este homem que governa a Madeira há trinta e tal anos, não está bom. Há uma loucura política galopante de efeitos cada vez mais trágicos para todos os madeirenses. Apenas uns exemplos, os mais recentes: o governo da República remeteu para a Procuradoria Geral da República o dossiê das contas da Madeira (o que indicia eventuais problemas com a Justiça), mas o homem promete mais duzentas obras, isto é, sabe que não tem um cêntimo, mas "prà frente, sempre"; o líder do PSD, Passos Coelho, subtilmente, retirou-lhe o tapete ao sublinhar que aos madeirenses compete resolver este problema de liderança na Madeira e o homem não faz por menos, agradece e assume que isso ajudou-o à luta contra Lisboa e contra o governo da República; o homem sabe que a situação à qual a Madeira chegou foi da sua total (i) responsabilidade, mas tem a lata de pedir ao povo uma maioria "esmagadora", porque temos de dar "uma sova" nos tais senhores de Lisboa. Se isto não é "loucura" política...
Ora bem, já é tempo de dizer basta à "loucura", à irresponsabilidade, ao total desnorte, à MENTIRA que distorce a dolorosa realidade que vamos ter de enfrentar a partir de Outubro. Não sou eu que o digo, é o Ministro das Finanças e o Secretário de Estado do governo PSD/CDS. E perante o descalabro, de uma situação que vai necessitar, segundo o PÚBLICO de hoje, num trabalho assinado pelo Jornalista Tolentino de Nóbrega,  um resgate de 3.737 milhões de euros a curto prazo (Inspecção Geral de Finanças), a renegociação das parcerias público-privadas nas concessões rodoviárias e a introdução de portagens na ilha (este é apenas um primeiro sinal), pergunto, perante isto, se quem nos trouxe até aqui terá alguma capacidade para constituir-se em negociador da situação. Um homem, aliás, completamente descredibilizado nessa Lisboa que tanto ataca, que os parceiros da coligação rejeitam e que não é minimamente confiável junto dos parceiros internacionais. Este homem tem de ir embora quanto antes, pois para além da monumental dívida que deixa, é o culpado primeiro de uma pesadíssima herança na formação escolar, no conhecimento, na cultura e disponibilidade de um povo inteiro para partir à conquista do futuro. Temos décadas de intencional atraso, de espezinhamento das consciências, de uma escola que "forma" para ontem e não para amanhã, de controlo total da sociedade e de instituição do medo. É este homem que pede uma maioria esmagadora! Que lata!
Em nossa defesa enquanto povo insulano, aqui apewlo: venham votar Domingo próximo. Todos os votos são importantes. Venham votar contra este homem, porque "tudo tem o seu tempo e este já teve o seu". E provou que não soube governar no sentido da criação de uma população feliz e LIVRE.
Ilustração: Google Imagens.

3 comentários:

José Luís Rodrigues disse...

Muito boa a análise. Só espero sinceramente que o povo da Madeira, saiba ser clarividante e faça uma aposta em outras pessoas e em outros caminhos que nos levem a bom porto. Porém, ainda assim pairam muitas dúvidas que os enganos e as mentiras para já ainda podem dar alguns frutos. Mas será um tempo breve, acredito...

Anónimo disse...

Rua, sim, não há cadeiras que lhes valham. Sim, porque de cadeira o andré percebe.

André Escórcio disse...

Obrigado pelo seu comentário.
Tenho que lhe dizer que não sou carpinteiro político. De cadeiras nada percebo e tenho-me afastado delas muitas vezes. Desde o 25 de Abril até hoje apenas fiz dois mandatos na Assembleia e nunca fui deputado na Assembleia da República. E poderia ter sido se assim quisesse. Se este foi o sentido do seu comentário, aqui está a prova do meu desprendimento. Se não foi, peço-lhe desculpa.