Daí a loucura diária para ser notado. Onde está o "chefe" ele lá está. Para além disso, todos os dias, é sensível a necessidade de inventar uma ação de campanha com a comunicação social. Parece que não faz mais nada no dia do que se preocupar com o telejornal ou com a notícia do dia seguinte. Todos os dias, há uma sacramental peça com o dito. Qualquer coisinha é motivo de ampliação, o que já é motivo de gozo, não só na sequência e previsibilidade do TJ, como no fabrico da imagem que se esconde para além das palavras. Mas, pior ainda, é que as palavras são de circunstância, enquadram-se naquele momento de propaganda e não trazem consigo qualquer pensamento político relativamente ao futuro. ZERO!
Diz a sabedoria popular: "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és". Isto aplica-se em todas as situações, ou melhor, é sempre de ter em consideração como uma das variáveis de análise a uma pessoa. Também na política faz sentido, quer ao nível individual quer interpartidário. Pode-se, obviamente, dar um "desconto", mas há sempre um quadro de fundo que explica uma situação ou perfil. O leitor que me acompanha neste texto perceberá onde quero chegar. Desde logo, sublinho, que no quadro pessoal, nada, rigorosamente nada, me move relativamente às pessoas objeto deste texto. Delas falo, apenas, no estrito campo da sua atividade política. Que isto fique claro.
Ora, esta visível manobra política do Dr. Jardim, caraterizada pelo empurrão ao Dr. Manuel António tem, entre outras, duas leituras: primeira, pode tratar-se de uma manobra de diversão, ao jeito de quem divide (baralha) a correlação de forças internas para continuar a reinar; segunda, a figura que se presta a isso, porventura, na expressão brasileira "ainda não caiu na real". Na primeira hipótese, quem a tal se predispõe, à luz do cidadão atento, revela que está por tudo, desde que conserve o lugarzinho da vaidade. Eu diria, mais vale um na mão do que dois a voar e, por isso, a figura em questão quer lá saber se tem ou não pensamento e cultura política próprias, projeto, conhecimento e se tem ou não aceitação popular. Dir-se-á que qualquer coisa serve desde que abrigado no chapéu do "chefe" e na sua capacidade de juntar votos através de atos de ilusionismo. Na segunda hipótese, por extensão da primeira, quem se submete, quem se cola, quem não se importa de ser capacho de um político decadente (mesmo que não fosse), revela frágil inteligência política, porque não percebeu que este poder tem os dias contados, não percebeu a engrenagem e sobretudo os efeitos das condutas de 36 anos consecutivos junto da população. No essencial, que a população está farta e que o povo, repito, na sua sabedoria questiona-se: "diz-me com quem andas...". Não bastasse isso, sabe-se que as fotocópias são sempre piores que o original. Mas, talvez exista uma terceira hipótese, que julgo não ser verosímil, pois admitindo que se trata de uma atitude sincera, repito, sincera da parte do "chefe", ainda pior, porque reveladora de um total desconhecimento das regras da democracia, neste caso, interna, onde cada um deve apresentar-se sem bengalas ou biombos.
Ora, esta visível manobra política do Dr. Jardim, caraterizada pelo empurrão ao Dr. Manuel António tem, entre outras, duas leituras: primeira, pode tratar-se de uma manobra de diversão, ao jeito de quem divide (baralha) a correlação de forças internas para continuar a reinar; segunda, a figura que se presta a isso, porventura, na expressão brasileira "ainda não caiu na real". Na primeira hipótese, quem a tal se predispõe, à luz do cidadão atento, revela que está por tudo, desde que conserve o lugarzinho da vaidade. Eu diria, mais vale um na mão do que dois a voar e, por isso, a figura em questão quer lá saber se tem ou não pensamento e cultura política próprias, projeto, conhecimento e se tem ou não aceitação popular. Dir-se-á que qualquer coisa serve desde que abrigado no chapéu do "chefe" e na sua capacidade de juntar votos através de atos de ilusionismo. Na segunda hipótese, por extensão da primeira, quem se submete, quem se cola, quem não se importa de ser capacho de um político decadente (mesmo que não fosse), revela frágil inteligência política, porque não percebeu que este poder tem os dias contados, não percebeu a engrenagem e sobretudo os efeitos das condutas de 36 anos consecutivos junto da população. No essencial, que a população está farta e que o povo, repito, na sua sabedoria questiona-se: "diz-me com quem andas...". Não bastasse isso, sabe-se que as fotocópias são sempre piores que o original. Mas, talvez exista uma terceira hipótese, que julgo não ser verosímil, pois admitindo que se trata de uma atitude sincera, repito, sincera da parte do "chefe", ainda pior, porque reveladora de um total desconhecimento das regras da democracia, neste caso, interna, onde cada um deve apresentar-se sem bengalas ou biombos.
Daí a loucura diária para ser notado. Onde está o "chefe" ele lá está. Para além disso, todos os dias, é sensível a necessidade de inventar uma ação de campanha com a presença da comunicação social. Parece que não faz mais nada no dia do que se preocupar com o telejornal ou com a notícia do dia seguinte. Todos os dias, há uma sacramental peça com o dito. Qualquer coisinha é motivo de ampliação, o que já é motivo de gozo, não só na sequência e previsibilidade do TJ, como no fabrico da imagem que se esconde para além das palavras. Hoje, aposto, falará do limão! Mas, pior ainda, é que as palavras são de circunstância, enquadram-se naquele momento de propaganda e não trazem consigo qualquer pensamento político relativamente ao futuro. ZERO!
Bom, mas quero lá saber do que este ou aquele sejam! Pela minha parte, Deus me livre andar a reboque seja lá de quem for. Agora, preocupa-me, por um lado, o analfabetismo, o genérico alheamento da população, por outro, o futuro da Madeira. E na construção desse futuro, não subsistem dúvidas, o atual quadro político precisa de novos atores e não de repetidos, tal como os cromos das cadernetas de futebol. Quando era miúdo dizia: "esse já tenho". A Madeira precisa de "comprar" uma "carteirinha" de políticos sem repetidos.
Ilustração: Google Imagens.
5 comentários:
Um "Anónimo" acabou de me remeter um extenso, profundo e muito interessante comentário a este texto que publiquei. Pediu para não ser publicado. Não o farei, obviamente. Mas agradeço o facto de me ter esclarecido certas situações que envolvem a personagem MAC. Muito obrigado.
Em aditamento...
Agradeço não só o facto de me ter esclarecido a "podridão do sistema", mas sobretudo a CONFIANÇA.
Seja quem for, um abraço e muito obrigado.
Caro André Escórcio
Respeito o anonimato, cada um sabe as linhas com que se cose, mas não deixa de ser sintomático o recurso a esse expediente aqui na Madeira. Quer-me parecer que ainda há por aí demasiado medo. Penso ainda que vai sendo tempo de dar a cara e fazer ver a essa gente do jardinal que já não mete medo a ninguém.
Quanto ao MAC, já tive a ocasião de dizer o que penso no meu humilde blog.
Nota: Para mim "laranjal" não é a mesma coisa que "Jardinal". Enquanto considero o primeiro como um partido político, considero o segundo uma mera associação de malfeitores. Há que fazer a distinção.
Obrigado pelo seu comentário.
Há um medo que se esfuma, é verdade, mas ele existe. Uns porque são dependentes; outros porque acreditam no "Pai Natal". Agora, compreendo a distinção que faz entre um partido e uma associação de malfeitores... mas, se me permite, no quadro em que nos encontramos, depois de 36 anos de governo consecutivo e de cor laranja, a população não deve trazer para a ribalta qualquer membro de uma associação que, hoje, tem muito pouca reputação.
Seja lá quem for, porque, Caríssimo, as curas de oposição são fundamentais em democracia.
Um abraço e bom Domingo.
Caro André Escórcio
Totalmente de acordo. Mas as alternâncias só são válidas se existir oposição minimamente credível e eficaz.
Enquanto que há urgência em acabar de vez com o jardinal, não se pode deixar esfrangalhar totalmente o laranjal. Para que o quadro actual não se repita (embora com cores diferentes).
Um abraço
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