O que é que este Orçamento de Estado diz ao povo do nosso País: agradeçam o facto de estarem vivos; aos mais jovens, emigrem; aos mais idosos, vejam lá se se despacham, morram depressa; aos médicos e professores do serviço nacional de saúde e das escolas públicas, toca a trabalhar porque é um favor que vos fazemos; aos reformados e pensionistas, recolham em vossa casa os filhos e netos desempregados, mesmo aqueles com formação superior e deem-lhes de comer, vestir, educação e saúde; aos empresários, fechem as portas e entrem no sub-mundo da economia paralela; ao grande capital, aos mercados, aos especuladores, estejam descansados, estamos aqui para acautelar os vossos interesses. Exagero? Não, não há qualquer excesso, apenas a realidade na confrontação de todos factores.
Nunca a canção de Abril "Os Vampiros...", de Zeca Afonso, esteve tão bem enquadrada com o momento que vivemos. De facto, "eles comem tudo", de uma forma agressiva, despudorada, sem olhar a meios, imbuídos de uma colossal lata, apenas vendo uma parte do problema e não todas as variáveis do problema. Enganam-nos, tornam por real aquilo que é aparente, repetem o discurso até à exaustão, olham para o erro dos dois últimos anos e insistem, teimosamente, na "receita", completamente obcecados e vidrados por uma ideologia que, irremediavelmente, nos levará à falência da família, da sociedade e do país. Actuam e favorecem uma economia de casino, onde o jogo muitas vezes está escondido ou as máquinas viciadas. Esta gentinha é demoníaca e já provou que resiste a qualquer exorcismo se, qual metáfora, considerarmos as insistentes vozes externas que apelam à expulsão deste espírito maligno que devora os portugueses.
A própria Europa está a saque. Faltam-nos referências de qualidade, políticos que integrem olhares humanistas e não centrados, apenas, no salve-se quem puder através da conquista de fortunas mal explicadas. Falta-nos políticos estadistas e sobram os políticos de vão de escada, sobram indivíduos que ocupam lugares sem a miníma preparação. É vê-los nos governos e nos grupos parlamentares a defenderem o indefensável, com um ar imberbe, quando à vista de todos está o jogo de cadeiras, não venha uma dada circunstância conduzir à perda do lugar, pensam! Estou farto desta gente superficial que não se importa de fazer o trabalho sujo, e que entrega a soberania nacional a representantes de forças que não deveriam entrar em qualquer aeroporto nacional. As causas da dívida têm origem externa, não são apenas consequência dos nossos erros e, portanto, deve haver respeito pela independência e soberania do nosso povo.
Estamos rodeados de gente medíocre. A propósito, tenho presente o trabalho de investigação de Daniel Estulin, estudioso do Clube Bilderberg. Já aqui sobre ele escrevi. Leio numa entrevista: "Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre Durão Barroso: é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa". É esta a realidade a que estamos subjugados. Há mãos invisíveis que nos controlam. Bilderberg é um clube que reúne em conferência anual não-oficial cerca de 130 convidados, muitos dos quais personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Reúne-se, sempre em segredo, em hotéis de cinco estrelas reservados para a ocasião, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido nos Estados Unidos e Canadá. A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A teoria que mais se opõe à estratégia oficial diz que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial. Sobre Durão Barroso diz Estulin: "(…) é tido, nas altas esferas da governação europeia e mundial, como o perfeito instrumento do Clube Bilderberg".
Estamos rodeados de gente medíocre. A propósito, tenho presente o trabalho de investigação de Daniel Estulin, estudioso do Clube Bilderberg. Já aqui sobre ele escrevi. Leio numa entrevista: "Henry Kissinger, um membro permanente de Bilderberg, terá dito o seguinte sobre Durão Barroso: é "indiscutivelmente o pior primeiro-ministro na recente história política. Mas será o nosso homem na Europa". É esta a realidade a que estamos subjugados. Há mãos invisíveis que nos controlam. Bilderberg é um clube que reúne em conferência anual não-oficial cerca de 130 convidados, muitos dos quais personalidades influentes no mundo empresarial, académico, mediático ou político. Reúne-se, sempre em segredo, em hotéis de cinco estrelas reservados para a ocasião, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido nos Estados Unidos e Canadá. A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A teoria que mais se opõe à estratégia oficial diz que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial. Sobre Durão Barroso diz Estulin: "(…) é tido, nas altas esferas da governação europeia e mundial, como o perfeito instrumento do Clube Bilderberg".
E quem fala de Durão Barroso fala de Christine Lagarde e tantas "personalidades" jogadoras neste tabuleiro de interesses mundiais. Uns protegem os outros. Juntos formam uma seita política. Uns ocupam determinadas cadeiras de poder ao mais alto nível, outros são correias de transmissão desse poder avassalador. A sensação que tenho é que estão a esticar o elástico em demasia. Por estas e tantas outras razões, por desespero e angústia dos povos a este suave "massacre", por toda a Europa crescem movimentos organizados de extrema direita que tentam a conquista do poder. É a democracia que pode estar em risco e eles, os senhores do mundo, na ânsia do lucro fácil à custa do espezinhamento dos outros, parece que nem conta se dão dos perigos que correm. Lamentavelmente o digo: vai haver pancada e da grossa! A não ser que, para já e como primeiro passo, o Presidente da República peça a fiscalização preventiva da constitucionalidade do Orçamento de Estado. Deverá, uma vez por todas, assumir-se, o que me parece pouco crível.
Ilustração: Google Imagens.
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