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domingo, 22 de setembro de 2019

A derrota esperada... a avaliar pelas sondagens. Lamento.



Uma sondagem do DN-Madeira (Eurosondagem),
publicada no dia 18.11.2017

Apetecia-me publicar o que escrevi e que corresponde ao que realmente penso. Desisti de aqui deixar esse meu testemunho. Não vale a pena recordar trajectos e momentos muito frágéis e sobretudo tristes. Apenas, para que a história não seja apagada, aqui fica uma sondagem, de há quase dois anos, que colocava o PS separado 1,1% do PSD. Não permitiram a caminhada. Perdeu o partido e perderam os madeirenses que desejavam acabar, embora os contextos sejam diferentes, com 48 anos de Estado Novo, seguidos, vai para 47 anos de maiorias PSD. Possivelmente, agora, com uma coligação PSD/CDS. E sendo assim, não espero alterações de rumo. Não existe qualquer mudança de ciclo político.
Só uma nota de alguma curiosidade: os 35,7% agora alcançados são inferiores à sondagem de 2017 que foi de 35,8%. Embora sendo uma sondagem, sublinho.
Confesso, que ontem passei um dia politicamente complicado. A pergunta bailava-me: votar em quem depois de tudo o que assisti? Pensei muito no somatório 48+47 e decidi, hoje, fechar os olhos e votar novamente no PS. Pela necessidade de mudança.
O que considero um "assalto", com vestes democráticas, deu nisto. O PS perdeu (que interesse tem falar-se de um resultado histórico?), quando o objectivo era ter mais votos que a actual força maioritária. Perdeu e fez os madeirenses perderem uma oportunidade. Aqueles lugarzinhos na Assembleia, no contexto da necessária mudança, valem chumbo para os madeirenses e portosantenses, mas poderiam valer ouro para uma população que, urgentemente, espera e desespera pela melhoria das suas vidas. Tenhamos presente que "em 2018, na RAM, cerca de 81 mil pessoas encontravam-se em risco de pobreza ou exclusão social, representando uma taxa de 31,9%." 
E fico por aqui, do muito que não quero escalpelizar. I'am out.

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