Encontro-me na Finlândia. Há muito que fazia planos para visitar este País que me fascina pelo conhecimento que tenho através de imensas leituras, ultimamente, ao nível do sistema educativo.
Cheguei cerca das 05:00 horas desta madrugada. Por volta das 06:30 estava a caminho de Porvoo. Fica muito próximo do aeroporto de Helsínquia. Talvez uns 60 km. Fui directamente para lá com a ideia de não perder o dia. Não havia ninguém nas ruas e ruelas. Porvoo é a segunda cidade mais antiga da Finlândia.
A zona histórica atrai turistas de todo o mundo, pois conserva muito dos tempos passados. É estimulante olhar para uma zona toda ela construída em madeira, entrar nos museus, visitar a catedral ou saborear um aromático café. Gosto de visitar estes núcleos a pé e apreciar os detalhes, a conservação, enfim, tudo aquilo que é diferente.
Porvoo manteve-se firme na sua identidade e mesmo quando em 1760 um grande incêndio a destruiu, conseguiu renascer com as mesmas características que sempre teve. Pode-se dizer que a cidade velha restaurada com esmero é também hoje espaço de trabalho com boutiques, lojas de artesãos, ateliers vários e cafetarias.
Desta apaixonante visita destaco a Casa Valtimo, a Casa Simolin, o edifício do antigo município, o palácio de Porvoo, a ponte Mannerheiminkatu, a sede Episcopal, o parque Linsén, a Catedral consagrada à Virgem Maria, terminada no Século XV e, ainda a Igreja Ortodoxa.
À beira rio a vida pareceu-me ter intensidade pelo número de embarcações com turistas, os bares e a música.
Tudo tendo sempre como cenário as belissímas imagens do casario em madeira, muitas delas reflectidas na água.
Depois desta visita a Porvoo fiz mais uns duzentos e tal quilómetros até Airisto. Fica próximo de Turku, aquela que é a primeira cidade histórica e antiga capital da Finlândia. Airisto fica frente a um extenso arquipélago de milhares de pequenas ilhas.
Vou ficar por aqui e, todos os dias tenciono percorrer cerca de 500 quilómetros. Amanhã visitarei Rauma que é património da UNESCO e, logo de seguida, Pori, que segundo li é uma pequena cidade a não perder. Quero partilhar com os meus amigos leitores um pouco da felicidade que tenho em poder desfrutar destas vivências.
Olhar para as cidades, grandes ou pequenas, deixa-me sempre um nó na garganta, isto é, porque razão, na nossa terra, não se preserva a memória e a identifdade do Povo Insulano e, pelo contrário, se prefere multiplicar o cimento, descaracterizando tudo, mas tudo o que de bom poderia e deveria ser aproveitado para melhor vendermos a Região no exterior.
2 comentários:
A Finlândia é um país fantástico. Estive por três vezes e fico sempre impressionada com o grande civismo do povo finlandês, com a qualidade de vida e paisagens tão limpas. Se tiver tempo, vá ao 'Fazer', em Helsínquia, tomar um café, é fabuloso. Boas férias!
Muito obrigado pelo seu comentário.
De facto impressiona-se o civismo fruto de uma EDUCAÇÃO com todas as letras.
Amanhã, vou a Helsínquia. Prometo que vou tomaqr um café no local sugerido.
Obrigado.
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