Adsense

domingo, 23 de agosto de 2009

FESTA DA LIBERDADE

Dois discursos antagónicos: o do líder do PSD-M, Dr. Alberto João Jardim e o do Engº José Sócrates, Secretário-Geral do PS. Um de clara ofensa rasteira, o outro, na defesa de princípios e de valores. Um agressivo, o outro, sereno. No Porto Santo foi sempre a malhar com histórias de homossexuais pelo meio; na Fonte do Bispo, os argumentos e as propostas de governação. Daí que, pelo que me chegou, José Sócrates tenha razão: "o insulto degrada a democracia e a liberdade. É a arma dos fracos". Concordo.
José Sócrates tocou no ponto certo. É que o líder do PSD-M está no seu direito de não gostar de José Sócrates enquanto político e governante. A forma com que exprime essa discordância não pode ou não devia, em circunstância alguma, ser grotesca e desrespeitosa. Hipoteticamente, vá lá pensar-se na situação contrária. O que não diria o líder regional e que processos judiciais já não teria o Secretário-Geral do PS!
A verdade, porém, é que o Povo continua a ser invadido, espezinhado e bloqueado nos seus direitos, continua a não ter efectivo conhecimento da marosca em que esta enredado e, por isso, continua a achar piada, como se de um espectáculo circense se tratasse, àquele homem que não respeita, que diz disparates, que salta, canta e toma um "seco" com um "dente" de gaiado. Aquilo que é importante, as propostas para atenuar o desemprego, a asfixia dos comerciantes, a pobreza, uma melhor educação e um melhor sistema de saúde, isso, fica para depois, já que a importância dada Povo esgota-se no dia das eleições. Até quando?

Sem comentários: