Ainda há dias aqui escrevi sobre os novos hábitos a aprender na circulação no interior das cidades. Quem por aí fora vai sabe que a bicicleta é um meio de transporte imprescindível. É barato e promove a saúde.
É evidente que há cidades planas e que, em outras, a sua utilização é mais condicionada. É o caso do Funchal cujo anfiteatro torna a situação menos facilitadora. Mas há, como tenho vindo a dizer, três grandes corredores (da Pontinha ao Corpo Santo; do Mercado ao Infante e do Campo da Barca ao final da Carreira, entre outros) que deveriam estar servidos de ciclovias. Mas há quantos anos se diz isto! Há quantos anos se fala numa política séria e integrada ao nível da mobilidade, do tráfego e dos transportes, como uma das prioridades da cidade?
Esta foto é de ontem, na zona mais nobre de Helsínquia. Ali próximo está a estação de caminhos de ferro, o museu de Belas Artes, o museu de Arte Contemporânea, o Palácio de Cristal, o Parlamento, o Centro comercial de Kamppi, enfim, um conjunto de edifícios e de serviços que tornam toda aquela zona amplamente movimentada. Mas as ciclovias estão lá. E as pessoas respeitam os percursos para quem se desloca em bicicleta. Uma questão cultural!
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