Não suporto a mentira política. Nem as outras, claro. Mas quando um cidadão, investido em funções que são políticas, mente à população, só tem um caminho a seguir: arrumar a secretária e apresentar o seu pedido de demissão. É assim que manda a dignidade política. Dizer que não “há, nem houve, intenção do corte do fornecimento de água aos Municípios do Funchal e de Santa Cruz” e constatar que foi exactamente ao contrário, através da leitura da cópia de um ofício, publicado na edição de hoje do DN-Madeira, numa peça do jornalista Orlando Drumond, leva-me a concluir que a grosseira mentira teve perna muito curta. O presidente do conselho de administração da ARM – Águas e Resíduos da Madeira, não tem condições políticas para liderar esta empresa. Pode ser um excelente técnico, não duvido, mas exige-se verticalidade e responsabilidade nas decisões.
São as pessoas que assim se comportam que tornam a política um espaço desacreditado. E são estas pessoas que desejam continuar à frente dos destinos da Madeira. Chega!
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