É tempo perdido, porque o governo, no seu conjunto, não ouve e o secretário faz ouvidos de mercador. No essencial, o Parlamento Jovem cumpriu a tradição. Cumpriu o número. Seria interessante, face aos debates e sugestões dos anos anteriores, verificar o que a secretaria da Educação tomou em consideração, no âmbito específico da Educação e, nos outros sectores, o que o governo entendeu por relevante. Na Educação foi zero!
Através do DN-Madeira, em uma peça do Jornalista Jorge de Sousa, acabo de ler que os jovens propuseram: "(...) redução do número de alunos por turma, para um máximo de 20, redução da carga horária lectiva e melhor distribuição pelos períodos da manhã e da tarde, acções de formação para os pais e encarregados de educação, maior componente prática nos currículos, recursos a novas tecnologia na sala de aula e maior componente de actividades extra-curriculares, foram algumas das muitas medidas propostas no Parlamento Jovem (...)". O secretário ouviu mas estou certo que as preocupações entraram a 100 e saíram a 200! Não vai mexer uma palha. Aliás, se não adiantou nada neste últimos quatro anos, não será agora, em tempo de de governo de gestão que irá fazer. E poderia ter feito se pegasse, no essencial do "Projecto de Decreto Legislativo Regional que aprova o Regime Jurídico do Sistema Educativo Regional" (chumbado pelo PSD em 2009), um documento proposto pelos deputados do PS-Madeira. Está lá tudo ou quase tudo, no mínimo, um documento que constitui um excelente ponto de partida para uma escola de sucesso.
Ilustração: DN/Madeira
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