Dão um livro as histórias, as gafes, as omissões e as posições partidárias do actual Presidente da República, posições essas que não abonam o distanciamento exigido a um presidente que deveria ser de todos os portugueses. Hoje estamos a pagar os seus dez anos de Primeiro-Ministro com maioria absoluta, período que deveria ter sido crucial para o desenvolvimento do país. Os 31 diapositivos que podem aqui ser seguidos demonstram as suas responsabilidades políticas ao longo da história recente. José Saramago considerou-o, politicamente, um "génio da banalidade".
Do meu ponto de vista, seguramente, é! Mas, pior que isso, é a sua clara ausência de independência nos assuntos correntes do Estado. Por exemplo, entre as mais recentes, reduzir as dívidas de Passos Coelho a "lutas político-partidárias", recusar a ideia de que emigração é sempre "uma perda irreversível para o país", condecorar um autarca cujas contas foram chumbadas pelo Tribunal de Contas durante alguns anos, assumir que não considerou o BES um banco seguro o que levou muitos portugueses à ruína e, finalmente, posicionar-se sobre a escolha que os portugueses farão em 2016, relativamente ao seu sucessor, ao sublinhar a necessidade de experiência na política externa imprescindível a um chefe de Estado, denuncia que não está à altura da função de mais alto magistrado da Nação. Mas é o que temos... um homem "que nunca se engana e raramente tem dúvidas" - disse.
2 comentários:
As vacas são na verdade o Zé Povinho..
Vale a pena ouvir esta transcrição dos prós e contras.
Que tristeza, aquilo que nos saíu na rifa...
Abraço JV
http://365forte.blogs.sapo.pt/e-rezam-as-lendas-que-para-serem-mais-329313
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