Tenho, desde há muito, um enorme carinho pela Violante. Mulher lutadora, Mulher de princípios e de valores, Mulher política, de causas sociais, que nunca se rende, Mulher culta e esclarecida que sabe escutar, propor e defender, Mulher que vai buscar forças não sei aonde quando a vida surpreende pela negativa, Mulher simples, Bióloga de profissão, contadora de histórias e artista. Há vinte anos partilhei e aprendi com ela a defesa da cidade do Funchal, quando fomos eleitos vereadores do município do Funchal. O estudo meticuloso dos dossiês, muitos extremamente complexos, a sua opinião assertiva sobre a defesa do património e o rigor com o ordenamento do território, deixaram marca. A ela se fica a dever o facto, por exemplo, de não ter sido construído duas gigantescas torres onde se encontra o actual "La Vie". O seu sentido de escala do anfiteatro do Funchal, conjugada com a denúncia pública, foram determinantes para o equilíbrio daquela zona.
A minha Amiga Violante Saramago Matos, depois de ter apresentado, em Roma, na galeria de arte do Instituto Português de Santo António em Roma, deixou, ontem, aos madeirenses, no Museu da Electricidade, um conjunto das suas mais recentes criações. Parabéns Violante.
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