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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Um espanhol na liderança da selecção nacional de futebol


Por norma não opino sobre o futebol profissional. Abro uma excepção porque está em causa a selecção nacional. Pode ter sido uma escolha acertada, o futuro o dirá, mas não me parece aceitável. Portugal tem tantos treinadores com formação académica e que trabalham dentro e fora do país no quadro de uma reconhecida excelência. 



Porém, precisámos de ir recrutar a Espanha um líder para a selecção nacional.Não conheço o processo de recrutamento, os contactos estabelecidos, quem disse não aos eventuais convites, todavia, porque existem duas reconhecidíssimas escolas de formação, concretamente a Faculdade de Motricidade Humana (Lisboa) e a Faculdade de Ciências do Desporto (Porto) de onde saíram figuras, hoje, de enorme prestígio, custa-me aceitar a necessidade de ir a Espanha recrutar quando temos do melhor cá dentro.

Enfim, penso assim, em estado distante e de pureza, porque não domino os meandros dos interesses de quem "vende e compra treinadores", tampouco domino "o cheiro do balneário". Acredito na formação académica, no permanente estudo e na competência. Aliás, disse o treinador escolhido que não acredita "em sistemas" (...) acredita, sim, "nos jogadores, no ser humano e no talento". Mais, que "gostaria de ter um assistente português, que tenha sido jogador da seleção e tenha carreira internacional". Portanto, parece-me que o estudo vale pouco e que, por outro lado, existem valores em Portugal!

De facto, cada vez mais, o futebol não tem pátria!

Ilustração: Google Imagens.

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