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domingo, 25 de novembro de 2012

SERÁ QUE ELE É ADEPTO DA "UNIÃO REGIONAL"?


Interrogo-me, do que seria este senhor se não estivesse condicionado às leis do País? Interrogo-me se a sua permanente cantilena em redor da revisão da Constituição da República não terá, lá no fundo, um qualquer resquício do outrora condicionamento da liberdade e do delito de opinião? Interrogo-me sobre a sua subtil intenção da Madeira procurar outro caminho, sejamos claros, rumo à independência, face ao alicerce no qual assenta o seu pensamento político? Estas questões deveriam ser interpretadas e respondidas, porque não são, apenas, palavras ditas da boca para fora para chantagear e amedrontar outros para além da Ponta de S. Lourenço. As palavras não são neutras, elas exprimem sentimentos e intenções que não devem passar em claro. Tenho um grande receio das pessoas que assim se comportam, que no mesmo dia que se dizem "por uma democracia transparente", logo depois, assumem exactamente o contrário; que um dia se dizem portugueses e, dias depois, desfraldam a bandeira da independência. Cuidado com esta gente, porque quanto mais perdem influência junto do povo, mais apertam o círculo dos constrangimentos e do controlo sobre as pessoas.
 
 
Antes foi assim...
Será que ele deseja a "Lista da União Regional"?
O problema é do PSD-M, dos seus militantes e, portanto, as questões internas gerais aos seus responsáveis dizem respeito. Porém, um aspecto parece-me que extravasa a questão meramente partidária e entra no campo da essência da democracia. E do aspecto que a seguir alinho a minha reflexão, considero extremamente preocupante. Leio no DN-Madeira a propósito das intervenções: "(...) Mesmo assim, o presidente do PSD-M não quis arriscar e, conforme foi possível confirmar no CEMA, vários discursos passaram pelo crivo da Quinta Vigia, ao longo da semana (...)". Se assim foi, e acredito no trabalho dos jornalistas de serviço, este "visto prévio" sobre os discursos de uma parte dos congressistas, tem muito que se lhe diga. E tem porque cheira a qualquer coisa já vista e sentida nos tempos da censura, onde tinha de prevalecer o pensamento da então "União Nacional" e, depois, da respectiva "Acção Nacional Popular". Quem desalinhasse era demitido, perseguido, interrogado e preso, apenas por ter opinião. Curiosamente, leio, também, que várias figuras foram demitidas das funções que desempenhavam e que tudo se conjuga para uma blindagem estatutária, exactamente no sentido da manutenção do "regime" que um homem considera desejável. Repito, o problema é de quem lá está, de quem dá para aquele peditório e de quem pouco se importa de servir de capacho de um directório politicamente nauseabundo.
Mas a questão parece-me ser muito mais grave. Interrogo-me, sobre o que seria este senhor se não estivesse condicionado às leis do País? Interrogo-me se a sua permanente cantilena em redor da revisão da Constituição da República não terá, lá no fundo, um qualquer resquício do outrora condicionamento da liberdade e do delito de opinião? Interrogo-me sobre a sua subtil intenção da Madeira procurar outro caminho, sejamos claros, rumo à independência, face ao alicerce no qual assenta o seu pensamento político? Estas questões deveriam ser interpretadas e respondidas, porque não são, apenas, palavras ditas da boca para fora para chantagear e amedrontar outros para além da Ponta de S. Lourenço. As palavras não são neutras, elas exprimem sentimentos e intenções que não devem passar em claro. Tenho um grande receio das pessoas que assim se comportam, que no mesmo dia que se dizem "por uma democracia transparente", logo depois, assumem exactamente o contrário; que um dia se dizem portugueses e, dias depois, desfraldam a bandeira da independência. Cuidado com esta gente, porque quanto mais perdem influência junto do povo, mais apertam o círculo dos constrangimentos e do controlo sobre as pessoas.
Ilustração: Google Imagens.

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