No meio desta história vem o presidente do conselho executivo da EBSSC, Professor Rui Herculano de Freitas dizer, com alguma dose de infantilidade que "(...) a política fica fora da escola! Esses são assuntos que, independentemente da cor dos partidos, ficam lá fora". Talvez, por isso mesmo, porque a política está "fora da escola" é que situações destas acontecem. Se ensinassem para os princípios e os valores da Democracia, se para além do ensino livresco, a Escola fosse capaz de transmitir uma verdadeira cultura de participação cívica, de respeito pelas prioridades, para a confrontação entre o despesismo saloio e as necessidades globais que os diversos projectos educativos apresentam para serem concretizados, no fundo, se a cultura da Escola fosse de educação para a vida e não para a reprodução dos erros cometidos, com toda a certeza que situações daquela natureza jamais aconteceriam. Só que isto deveria começar logo nas primeiras idades, no infantário, tal como na Finlândia, por exemplo, onde desde muito jovens dispõem de uma disciplina designada por "Economia Doméstica". Talvez, por isso mesmo, dêem muito valor ao dinheiro e às prioridades. Numa terra como a nossa, com um povo em ruptura, cheio de dificuldades, onde as instituições de solidariedade social não têm meios para acudir a tanta desgraça, uma Escola permite que se gaste, repito, segundo os cálculos publicados, oito mil euros. Um valor que daria para, neste Natal pobre, acudir a 160 famílias com um pequeno cabaz de € 50,00 de compras básicas. Tenham vergonha!
A peça assinada pelo Jornalista Ricardo Duarte Freitas (DN-Madeira) é, simultaneamente, oportuna e chocante. Li-a e reli-a com interesse e a pergunta final que bailou na minha consciência expressa-se da seguinte forma: afinal, o que andam a ensinar na Escola? Ora, quando para uma candidatura à reeleição de uma associação de estudantes da Escola Básica e Secundária de Santa Cruz, segundo valores estimados, em poucos dias, pulveriza oito mil euros em camisolas promocionais (uma por aluno) e num espectáculo com um jovem artista, o que resulta deste facto é que ao nível da Escola estão a ser reproduzidos e ensinados o que de pior a política comporta. Pode ser especulação minha, mas neste processo parece-me clara a existência de uma relação directa entre uma candidatura associativa e a perda de influência política do PSD neste concelho onde já não dispõe de maioria absoluta. Aparentemente, alguém estará por detrás a financiar a campanha eleitoral dos jovens candidatos. Quem, não sei! Certo é que não são os jovens de Santa Cruz, porque as dificuldades financeiras toca a todos. Sublinha o jornalista: " A fonte de receita da candidatura permanece no segredo dos deuses, embora haja quem afiance que a JSD está a financiar a lista A, num concelho onde o PSD tem perdido eleitorado e arrisca-se a perder a Câmara no próximo ano. Na página do "Facebook", a cor laranja está bem demarcada no fundo do cabeçalho onde se destaca o slogan da campanha "Juntos continuaremos a evoluir", mas nada mais do que isso".
No meio desta história vem o presidente do conselho executivo da EBSSC, Professor Rui Herculano de Freitas dizer, com alguma dose de infantilidade que "(...) a política fica fora da escola! Esses são assuntos que, independentemente da cor dos partidos, ficam lá fora. E não há qualquer intervenção de forças partidárias dentro da escola, que eu tenha conhecimento". Talvez, por isso mesmo, porque a política está "fora da escola" é que situações destas acontecem. Se ensinassem para os princípios e os valores da Democracia, se para além do ensino livresco, a Escola fosse capaz de transmitir uma verdadeira cultura de participação cívica, de respeito pelas prioridades, para a confrontação entre o despesismo saloio e as necessidades globais que os diversos projectos educativos apresentam para serem concretizados, no fundo, se a cultura da Escola fosse de educação para a vida e não para a reprodução dos erros cometidos, com toda a certeza que situações daquela natureza jamais aconteceriam. Só que isto deveria começar logo nas primeiras idades, no infantário, tal como na Finlândia, por exemplo, onde desde muito jovens dispõem de uma disciplina designada por "Economia Doméstica". Talvez, por isso mesmo, dêem muito valor ao dinheiro e às prioridades. Numa terra como a nossa, com um povo em ruptura, cheio de dificuldades, onde as instituições de solidariedade social não têm meios para acudir a tanta desgraça, uma Escola permite que se gaste, repito, segundo os cálculos publicados, oito mil euros. Um valor que daria para, neste Natal pobre, acudir a 160 famílias com um pequeno cabaz de € 50,00 de compras básicas. Tenham vergonha!
Ilustração: DN-Madeira (com a devida vénia).
2 comentários:
1º o DN não teve informações nenhumas de valores da campanha da lista A da EBSSC ou seja estão a especular e a caluniar jovens da lista A. Em 2º lugar dizer que não há água quente e almoços na escola é a segunda mentira desse jornal ridículo visto que a escola sempre teve água quente e almoços para todos os alunos. 3º o jornalismo do senhor Ricardo Duarte Freitas é um atentado a sua profissão porque difamar assim uma lista concorrente a Associação de Estudantes de uma escola não se faz em 4º lugar as cores da campanha que o DN refere como laranja nada tem a ver com o partido (PSD/PPD) porque se fosse assim, tudo o que vestisse de laranja era do tal partido 5º esse mesmo senhor não tem nenhuma prova daquilo que escreve para o DN e em 6º e ultimo lugar é sabido que esse jornal sempre foi contra um partido (PSD/PPD) sempre arranjou formas de difamar o partido fosse por onde fosse.
Obrigado pelo seu comentário.
O seu último ponto parece-me esclarecedor.
Se me permite uma opinião, talvez tivesse sido melhor apresentar todas as contas ao invés de divagações.
De qualquer forma agradeço o comentário se bem que ele nada tenha a ver com o que escrevi.
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