Reduzimos o zoom e entramos na Região e pior ainda. Ninguém é responsável por nada. Ninguém assume as responsabilidades da falência de todos os sistemas. De cofre vazio, com os sistemas de saúde e de educação em polvorosa, com "paletes" de facturas por pagar, com o desemprego a níveis extremamente preocupantes, com um governo a contas com a Justiça, enfim, ninguém é responsável ou responsabilizado. Chutam para longe, para as bananeiras, enquanto passeiam por entre as flores importadas e as festas do limão bem azedo, fazendo um esforço para encher o peito de um ar político completamente poluído e que devora um povo inteiro. Vai valendo o biscate, a economia paralela, o desenrasca e a instituição de solidariedade social que mata a fome a milhares. Com esta gente, a de lá e a de cá, pergunto, que futuro? Com esta gente que denuncia falta de preparação, esgotamento, incapacidade e ausência de sentido de Estado, cada dia que se passe será de aprofundamento da crise e de evidente empobrecimento.
Vivemos no meio da trapalhada. É sensível uma ausência de um fio condutor nas medidas. Assiste-se a um jogo de toca e foge entre os partidos da coligação. Olhamos para as figuras e nota-se a insegurança e de uns a dizerem aquilo que outros não podem assumir. Vemos, com total despudor e falta de respeito institucional, um conselheiro de Estado (Marques Mendes) anunciar a realização de um Conselho de Estado. Confrontamo-nos com um longo discurso do presidente do CDS/PP, com um pé dentro e outro fora do governo, isto é, por um lado, comungando da generalidade das medidas, por outro, chamando à atenção que continua fiel à democracia cristã, como se todos fossemos idiotas e não percebêssemos que existem ali insanáveis contradições. Vemos um ministro das Finanças dizer que "não foi eleito", o que parece legitimar as suas convicções, mesmo que todos estejamos a ver que o resultado será o do empobrecimento generalizado e de uma recuperação que levará algumas dezenas de anos. Olhamos, ouvimos e concluímos que não há memória de um primeiro-ministro tão mentiroso como o que lidera este desgraçado governo. Isto é, vivemos no meio da mentira, da aldrabice política, dos grandes interesses que se movem para além das fronteiras do País.
Reduzimos o zoom e entramos na Região da Madeira e pior ainda. Ninguém é responsável por nada. Ninguém assume as responsabilidades da falência de todos os sistemas. De cofre vazio, com os sistemas de saúde e de educação em polvorosa, com "paletes" de facturas por pagar, com o desemprego a níveis extremamente preocupantes, com um governo a contas com a Justiça, enfim, ninguém é responsável ou responsabilizado. Chutam para longe, para as bananeiras, enquanto passeiam por entre as flores importadas e as festas do limão bem azedo, fazendo um esforço para encher o peito de um ar político completamente poluído e que devora um povo inteiro. Vai valendo o biscate, a economia paralela, o desenrasca e a instituição de solidariedade social que mata a fome a milhares. Com esta gente, a de lá e a de cá, pergunto, que futuro? Com esta gente que denuncia falta de preparação, esgotamento, incapacidade e ausência de sentido de Estado, cada dia que se passe será de aprofundamento da crise e de evidente empobrecimento.
Estamos no fim da linha da mediocridade. Atingimos o momento que se torna urgente mudar de rumo, de provocar eleições na perspectiva do debate saírem propostas sustentáveis que nos façam sair deste redemoínho que nos leva para o fundo. Nego-me a pensar que Portugal não tenha (tem, obviamente que tem) pessoas sérias, com visão política e com capacidade de enfrentar este enorme desafio de devolver a esperança a um país que destroçaram. Está nas mãos do Povo!
Ilustração: Google Imagens.
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