Não se trata de uma questão apenas partidária, trata-se, fundamentalmente, de uma análise ao "menu" eleitoral. A questão partidária tem um peso, obviamente que sim, sobretudo no domínio ideológico, nos princípios e valores que me guiam, mas não se sobrepõe à consciência dos melhores caminhos para Portugal, em geral, e, para a Madeira, em particular.
Ora bem, quando assisto a gente que mascara a verdade, mente, conjuga o verbo roubar em todos os tempos, gente subjugada a interesses que não são os do povo sedento de justiça, sinto o impulso para os combater. A minha arma é a do voto, porque não tenho memória curta. Sei o empobrecimento que fizeram, sei quanto dizimaram a classe média, sei o que fizeram à Educação, à Saúde, à Justiça, aos empresários, aos aposentados e pensionistas, aos jovens, ao povo em geral com taxas e taxinhas a dobrar, sei que quem está habituado a mentir tende a continuar a fazer o contrário do que promete, portanto, só me resta dizer BASTA.
Voto António Costa porque já deu provas bastantes da sua qualidade, enquanto ministro e enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Ganhar três eleições em Lisboa, sempre com votações superiores às anteriores, significa que o Povo respeita-o; voto Carlos Pereira porque sendo o nosso problema regional fundamentalmente económico e financeiro, é o candidato mais bem preparado para defender as nossas causas. O seu livro "A Herança" constitui um testemunho inequívoco da sua preparação e da sua luta por uma sociedade madeirense onde não exista mais direitos do que justiça.
Domingo próximo tenho essa arma nas minhas mãos, a do voto, onde exprimirei o sentimento de revolta pelo que fizeram ao País, deixando-o ainda mais pobre do que quando o receberam.
Ilustração: Google Imagens.
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