Castigado até ao tutano, mas o povo parece gostar: mais carga fiscal e menos direitos sociais, mas o povo parece gostar; mais pobreza e mais emigração (485.000), mas o povo parece gostar; educação paga a peso de ouro, mas o povo parece gostar; serviços de saúde de pantanas, com filas de madrugada para uma simples marcação, mas o povo parece gostar; militares e polícias angustiados, mas o povo parece gostar; um regulador bancário que não regula e coloca todos a pagar dívidas que não contraíram, mas o povo parece gostar; mais horas de trabalho e menos direitos laborais, mas o povo parece gostar; mais recibos-verdes e precariedade (90%), mas o povo parece gostar; mais 200 horas de trabalho por ano e a ganhar em média menos 300 euros, mas o povo parece gostar; cortes nos salários da Função Pública e nas pensões dos reformados, mas o povo parece gostar; a mentira e a aldrabice é servida todos os dias, mas o povo parece gostar; Justiça sem rumo, cara e sem solução, mas o povo parece gostar. Por aí fora...
É o que dizem as sondagens. O que se passa com o nosso povo? Não sei. O povo é que sabe! Domingo ele irá decidir: ou assume, claramente, "foi você que pediu um PàF?", ou suporta, com alegria, entusiasmo e sorriso de orelha a orelha, o seu próprio esmagamento nos próximos quatro anos!
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