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terça-feira, 30 de setembro de 2014

SE FOSSE NUMA EMPRESA PRIVADA HÁ MUITO TINHA SIDO DESPEDIDO.


Zero...


O "chefe" disse na primeira pessoa: "O trabalho do Alberto João está feito". Digo eu, certamente, como milhares de madeirenses: e que rico trabalhinho, vai embora deixando uma colossal dívida que será impagável, pobreza, desemprego, emigração forçada e com uma substancial perda de Autonomia. Hoje, o "livro de cheques" está no ministério das Finanças. O "chefe" governou em tempo de vacas gordas onde, sabe-se, que quando existe dinheiro empreiteiros não faltam. Mandou executar o obviamente necessário e o obviamente desnecessário. Se não tivesse sido feito deixaria de ser um caso de política, mas sim de polícia. Ainda assim há um "Cuba Livre" para conhecer o desfecho. Para já o balanço é de 6.3 mil milhões de dívida que estão a custar uma penosa dupla austeridade aos madeirenses e portosantenses. Mas há mais. Não ouviu a oposição política, xingou, diariamente, e ao longo de anos todos, quantos se atreveram a ter uma opinião diferente; fugiu aos debates na Assembleia onde deveria ser escrutinado e nunca foi; reduziu a democracia na Madeira a uma caricatura; silenciou as instituições através de uma monumental engrenagem de dependências; Permitiu que terminassem as ligações marítimas entre a Madeira e o Continente; utilizou, indevidamente, os dinheiros públicos para manter um jornal de propaganda partidária; ofendeu e secundarizou investigadores, homens e mulheres de ciência; parte com a educação e a saúde de rastos; deixa a cultura pobre e uma mentalidade que angustia; ofendeu a população com palavras impróprias para um governante, onde destaco "pata rapadas", "vadios" e "cachorros"; fez praticamente um "corte de relações institucionais" com a República através do seu sistemático confronto azedo; controlou a Igreja Católica como quis e entendeu, enfim, o rol é extenso. Fico por aqui. "O trabalho do Alberto João está feito". Vamos pagá-lo durante muitos anos.
Perguntam-lhe: “Ah! O Alberto João vai embora. E, agora, como vai ser?!” Um alívio político, digo eu! Acabou o Carnaval. Pena não ter ido embora no princípio dos anos 80. O disparate tinha tido limites. Se fosse numa empresa privada, há muito tinha sido despedido.
Ilustração: Google Imagens.

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