Daí que, falar por falar, como se à mesa do café estivessem, em um "bate-papo" inconsistente, sem humildade, negando outras verdades com se a sua constituísse certeza absoluta, chega a ser chocante, pois não só denigre a classe e quem por esses caminhos se aventura, como a instituição que os acolhe.
Um dos pressupostos necessários a quem se aventura em uma abordagem de um qualquer tema, no mínimo, é ter a consciência tranquila que o estudou. Quem escuta deve ficar com a certeza que o transmissor fez esse esforço no domínio das variáveis em debate. Em uma aproximação a Ortega y Gasset, in A Rebelião das Massas, pág. 85, o filósofo clarifica: "(…) ter uma ideia é crer que se tem as razões dela (…) para que as ideias não sejam "apetites com palavras".
Galileu Galilei |
Bom, isto para dizer que somos bombardeados, até com discursos com traços de algum rancor, que só demonstra a inferioridade de quem os produz. Deveriam seguir aquilo que um professor deve ter presente quando ensina: ensinar a duvidar aquilo que está a ensinar.
Ilustração: Google Imagens.
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