O candidato Professor Cavaco Silva disse hoje que os portugueses não devem "(...) arrastar esta campanha mais três semanas, por desviar as atenções daquilo que é essencial", pois "lançaria custos acrescidos sobre todos os cidadãos portugueses (...) os custos seriam muito elevados para o país".
Bom, eu posso perceber a aflição de quem sente que cada dia que se passa pior se tornar a sua imagem. Só que aquela declaração, do meu ponto de vista, é inconcebível, desde logo porque constitui uma "violência" sobre o Povo que é soberano na escolha do candidato; depois, se a Democracia tem custos, piores são os da ditadura.
Bastaria que olhasse para o processo nos Estados Unidos. O candidato Cavaco Silva parece-me que ainda não percebeu que a Constituição prevê um segundo sufrágio se um candidato não obtiver mais de 50% dos votos. A segunda volta é legítima e importante, precisamente porque visa, em um naipe de seis candidatos, LEGITIMAR um entre dois mais votados. Tão simples e tão compreensível.
5 comentários:
Caro amigo
Já agora, promova-se a criatura a rei. Deixava de haver eleições presidenciais e nós ficávamos ricos.
Senhor Professor
A Múmia,cega,surda,muda e paralítica, para além de protectora de um gang sinistro, deu, agora,em execrável CHANTAGISTA!
O que é grave, é ter 60% na última sondagem!
Que raio de povo é este?!
Cavaco Silva tem razão em não querer uma segunda volta. Se a campanha se arrastar mais três semanas é porque está em risco a sua reeleição.
Concordo em absoluto. É uma chantagem absolutamente indigna. Para quem fala em "ética" é inacreditável que não se aperceba que não existe insulto aos restantes candidatos maior do que este.
Obrigado a todos pelos vossos oportunos comentários.
Apenas vos digo que, apesar de tudo, de todas as manipulações, chantagens e de processos incompreensíveis que bem os domino, ainda assim, acredito que os 14% de indecisos possam garantir uma segunda volta.
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