E está o Presidente do Governo preocupado se houve ou não "sequestro" de pessoas nas instalações da ex-secretaria do equipamento social! Essa é boa. Para quê desviar as atenções daquilo que é central? Então não sabe o ainda presidente que estas diligências estão suportadas em regras, ditadas por órgãos com legitimidade para tal? Não me admirava nada que tivessem, em simultâneo, entrado em outras dependências do governo e em casa de governantes e de ex-governantes. É assim que acontece em muitos casos e que os meios de comunicação social dão a conhecer. Ora, a sensação que tenho é que há aviso de temporal político. A ver vamos.
Trata-se de um enxovalho, de um desprestígio para as instituições do governo autónomo, uma prova de total desconfiança, uma manifestação pública de uma alegada dúvida sobre gente politicamente não confiável, esta "rusga" a um ou vários serviços do Governo da Região da Madeira a propósito daquilo que ficou conhecido pelo "buraco" nas contas da Madeira.
Enquanto cidadão sinto-me incomodado. Os peritos em informática do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao se dirigirem às instalações da ex-Secretaria Regional do Equipamento Social do Governo da Madeira é porque, certamente, querem documentos que provem o que já concluíram em outros passos da investigação. Pressuponho eu que assim seja. Parece-me óbvio. Apetece-me, por isso, dizer ao Dr. Jardim, "elementar, meu caro Watson", que se a desconfiança não existisse não faziam esta diligência. Até porque, em caso de total transparência na sequência dos passos anteriores da investigação, no mínimo, se não houvesse indícios de prevaricação, a rusga não aconteceria. Uma rusga sem resultados seria motivo de chacota e para o "chefe" da desafinada banda madeirense, muito naturalmente, entre muitas outras coisas, assumir: estão a ver, eu não dizia que o Continente persegue os madeirenses! Portanto, não se trata de "folclore abrileiro" como ainda esta tarde referiu o ainda presidente, mas de uma investigação que, obrigatoriamente, terá de recolher dados.
Enquanto cidadão sinto-me incomodado. Os peritos em informática do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) ao se dirigirem às instalações da ex-Secretaria Regional do Equipamento Social do Governo da Madeira é porque, certamente, querem documentos que provem o que já concluíram em outros passos da investigação. Pressuponho eu que assim seja. Parece-me óbvio. Apetece-me, por isso, dizer ao Dr. Jardim, "elementar, meu caro Watson", que se a desconfiança não existisse não faziam esta diligência. Até porque, em caso de total transparência na sequência dos passos anteriores da investigação, no mínimo, se não houvesse indícios de prevaricação, a rusga não aconteceria. Uma rusga sem resultados seria motivo de chacota e para o "chefe" da desafinada banda madeirense, muito naturalmente, entre muitas outras coisas, assumir: estão a ver, eu não dizia que o Continente persegue os madeirenses! Portanto, não se trata de "folclore abrileiro" como ainda esta tarde referiu o ainda presidente, mas de uma investigação que, obrigatoriamente, terá de recolher dados.
Mas não há como aguardar. Agora, que esta é uma situação muito grave para o prestígio das instituições autonómicas, penso que disso não restam grandes dúvidas. Trata-se de um governo que está submetido a uma investigação por ocultação de dívida. E nesta ponta da meada, sei lá se não descobrirão outras pontas comprometedoras? Sei lá se não irão descobrir obras feitas e não liquidadas por falta de liquidez, colocando em causa o pagamento do IVA? E se, eventualmente assim acontecer, espero que não, juridicamente o que acontecerá nos próximos capítulos? E já que pode, nesta mera hipótese, estar em causa o IVA, como será resolvido o facto de ter passado para 22%? Enfim, são apenas meras especulações, quando, neste momento, nada se sabe sobre a rusga.
E está o ainda Presidente do Governo preocupado se houve ou não "sequestro" de pessoas nas instalações da ex-secretaria do equipamento social! Essa é boa. Para quê desviar as atenções daquilo que central? Então não sabe o ainda presidente que estas diligências estão suportadas em regras, ditadas por órgãos com legitimidade para tal? Não me admirava nada que tivessem, em simultâneo, entrado em outras dependências do governo e em casa de governantes e de ex-governantes. É assim que acontece em muitos casos e que os meios de comunicação social dão a conhecer. Ora, a sensação que tenho é que há aviso de temporal político. A ver vamos.
Ilustração: Google Imagens.
4 comentários:
Caro André Escórcio
A rusga de que fala está a ser chefiada por uma tal Cândida Almeida. Que me recorde, o seu índice de insucesso ronda os 100%...
Será que vamos ter mais um caso sem fim à vista e em que tudo continua na mesma?
Obrigado pelo seu comentário.
Caríssimo,
eu sei, espero, porém, que a montanha não venha a parir um rato. Não tenho dados concretos, mas o que por aí vejo parece denunciar muita porcaria!
A Dra. Candida Almeida, trata-se de uma respeitavel Procuradora que para obter o necessário exito, depende em muito da sua extensa equipa de trabalho. Estou convicto que desta feita, a miséria é tal, que a Justiça não falhará...!
Obrigado pelo seu comentário.
Oxalá que sim. Hoje, o DN-M adianta que há um novo buraco de dois mil milhões por obras realizadas e não faturadas. Confesso que tenho medo do que se abaterá sobre todos nós.
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