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sexta-feira, 9 de maio de 2014

REGIONALIZARAM A EDUCAÇÃO E A SAÚDE AO INVÉS DE UMA ADMINISTRAÇÃO PARTILHADA. AGORA, ANDAM COM O CREDO NA BOCA!


O governo da Madeira regionalizou, há muitos anos, os sistemas de Educação e de Saúde. Hoje, reclama do País o pagamento dos encargos anuais desses sistemas. Reclama de forma inconsistente e politicamente ignorante e perigosa. E há um deputado do PSD (Emanuel Gomes) que vai nisto. Mandam-lhe dizer e ele diz, ou melhor, defende. Manda a Autonomia às malvas e toca a reivindicar o dinheirinho, porque a Constituição da República assume que a Educação e a Saúde são direitos de todos os portugueses. Pois, são! O problema é que não acautelaram os interesses da Madeira, através de uma regionalização com um enquadramento gestionário e administrativo partilhados e, agora, sem dinheiro, aqui-d'el-rei paguem a factura e nós administramos. O deputado do PSD esquece-se que quem paga manda e, pagando, obviamente que poderá impor o sistema que deseja e reivindicar uma parte dos impostos cobrados na Madeira. Perder-se-á autonomia e, mais grave, neste momento de sufoco, as receitas. O pior disto é que o PSD-M sabe que assim é, mas faz folclore com esta situação. Seria admissível, serenamente, não no quadro parlamentar regional, mas entre governos, proceder a uma revisão dos sistemas regionalizados, onde ficasse clara a defesa dos interesses autonómicos da Madeira. Levar um assunto destes ao parlamento regional constitui, apenas, uma manifestação de guerrilha institucional que a nada conduzirá (vale zero), para além de um mea culpa pelos erros não acautelados em devido tempo. O Deputado Carlos Pereira (PS) apresentou os argumentos que, do meu ponto de vista, são irrefutáveis.

 

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